COPAF
- O que é
A Comissão Permanente de Ações Afirmativas do PPGAS-USP (CoPAF) foi formalizada em 2019. Composta por quatro discentes e dois docentes, é um braço permanente da Comissão Coordenadora do Programa (CCP), encarregada de acompanhar e oferecer suporte às/aos discentes ingressantes por ações afirmativas e propor aprimoramentos tanto dos processos de seleção como dos mecanismos de apoio institucional à sua permanência. Representa, nesse sentido, uma instância de comunicação e mediação entre os discentes, discentes ingressantes através das ações afirmativas, o Programa e todos os seus funcionários e docentes.
2. Ações
- A promoção do diálogo entre discentes ingressantes por ações afirmativas e docentes do PPGAS, visando detectar dificuldades enfrentadas por esses alunos em sua trajetória acadêmica no Programa e propor medidas para saná-las;
- O acompanhamento do processo de distribuição de bolsas;
- A produção e análise de dados sobre a mudança do perfil dos discentes do PPGAS/USP a partir da implementação da política de ações afirmativas;
- A promoção de debates permanentes em torno do racismo estrutural e do capacitismo na universidade e em nossa sociedade;
- A sugestão de propostas que visem aprimorar a política de ações afirmativas do PPGAS/USP.
Em novembro de 2019 a Comissão realizou a I Reunião sobre Ações Afirmativas do PPGAS, reunindo a maior parte dos ingressantes por cotas e reservas de vagas nas seleções anteriores. O encontro foi fundamental para permitir que esses discentes pudessem compartilhar as suas impressões e dificuldades experimentadas no PPGAS e auxiliar a Comissão a elaborar estratégias práticas diante dos empecilhos expostos. O evento foi importante, nesse sentido, para ajudar a definir melhor os próprios objetivos da Comissão.
A CCP e a CoPAF têm consciência dos esforços contínuos necessários para o aprimoramento de nosso do processo seletivo e das políticas de permanência para alunas e alunos negros, pardos, indígenas e pessoas com deficiência em nosso Programa. Nossa experiência de ações afirmativas ainda é recente, e a Comissão conta com o apoio de todos os docentes e discentes do PPGAS para cumprir seus objetivos.
Breve Histórico da Política de Ações Afirmativas no Programa
Coletivos presentes na Universidade de São Paulo deram início muito antes de nós à discussão acerca da necessidade de implementar ações afirmativas em nossa universidade. Entre esses coletivos, podemos destacar o Núcleo de Consciência Negra (NCN), que passou a discutir cotas e a pautar a necessidade política de sua implementação desde o final da década de oitenta e, mais recentemente, a Frente Pró-cotas, atuante na Universidade desde 2005.
A elaboração da política de Ações Afirmativas no PPGAS/USP partiu da necessidade de se reconhecer saberes e epistemologias que sofreram um processo contínuo de invisibilização. Essa mobilização se iniciou em outubro de 2013, através de um debate contínuo entre discentes e docentes, com objetivo de implementar Ações Afirmativas para o ingresso em nossos cursos de Mestrado e Doutorado, e resultou na aprovação de uma proposta de ações afirmativas em 2014. O projeto enfrentou um árduo processo de tramitação institucional, e sua implementação pode ocorrer apenas em 2017. Ao longo desse processo, discentes e docentes do Programa puderam contribuir para a discussão sobre ações afirmativas e sua implementação em outros programas de pós-graduação, além de participar do debate sobre a adoção das cotas na graduação da Universidade de São Paulo.
Entretanto, entendemos que uma política de ações afirmativas eficaz não se limita às adequações do processo seletivo para o ingresso no Programa. Ações anteriores e posteriores a essa etapa são necessárias. Além de ser preciso, por um lado, garantir uma adequada arregimentação e habilitação de candidatos - divulgação entre potenciais interessados, cursos preparatórios e de extensão etc. -, é essencial o acompanhamento dos ingressantes e a avaliação contínua da própria política de ações afirmativas . E é justamente neste segundo eixo que a atuação da Copaf se torna fundamental.
Entre em contato com a CoPAF pelo email institucional: uspacoesafirmat
Composição
Composição Atual
Em breve.
Composição 2021-2022
Amanda Amparo (titular) (discente)
Idjahure Kadiwel (titular) (discente)
Marina Oliveira Barbosa (titular) (discente)
Vinícius Teles Córdova (titular) (discente)
Felipe Gabriel Oliveira (suplente) (discente)
Gabriela Gonçalves (suplente) (discente)
Luiz Paulo Santiago (suplente) (discente)
Joaquim Pereira de Almeida Neto (colaborador) (discente)
José Batista Franco Junior (colaborador) (discente)
Marina Vanzolini (docente)
Silvana Nascimento (docente)
Composição 2017-2020
Ariane Couto (discente)
Elisa Hipólito do Espírito Santo (discente)
Emerson Souza (discente)
Hugo Salustiano Santos (discente)
Marina Vanzolini (docente)
Silvana Nascimento (docente)
Composição da Comissão Permanente de Ações Afirmativas (CPAA), criada em 2013 e responsável pela implementação da Política de Ações Afirmativas
Ana Cláudia Rocha Duarte Marques (docente)
Ana Letícia de Fiori (discente)
Andreia de Moraes Cavalheiro (discente)
Cibele Barbalho Assênsio (discente)
Fabiana de Andrade (discente)
Helena de Morais Manfrinato (discente)
Jacqueline Moraes Teixeira (discente)
Letizia Patriarca (discente)
Luiza Ferreira Lima (discente)
Marcio Ferreira da Silva (docente)
Marina Vanzolini Figueiredo (docente)
Talita Lazarin Dal’ Bó (discente)
Vagner Gonçalves da Silva (docente)
Yara de Cássia Alves (discente)
Estudos e Debates
Trabalhos sobre a Política de Ações Afirmativas do PPGAS (em ordem de publicação)
DE FIORI, A. L.; ASSÊNSIO, C. B.; ANDRADE, F.; TEIXEIRA, J. M.; PATRIARCA, L.; DAL BO, T. L. O tempo e o vento: notas sobre a arte de burocratizar políticas de cotas na USP. Revista de Antropologia, [S. l.], v. 60, n. 1, p. 55-83, 2017. DOI: 10.11606/2179-0892.ra.2017.
MARQUES, A. C. R. D.; FIORI, A. L. de; ASSÊNSIO, C. B.; ANDRADE, F. de; TEIXEIRA, J. M.; PATRIARCA, L.; DAL’ BÓ, T. L. A proposta de cotas e ações afirmativas do Programa de PósGraduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo: do tédio à melodia. Cadernos de Campo (São Paulo - 1991), [S. l.], v. 25, n. 25, p. 46-55, 2017. DOI: 10.11606/issn.2316-9133.
AMPARO, A. G. J.; OLIVEIRA, F. G.; ALMEIDA NETO, J. P. de .; BARBOSA, M. O. Avanços e desafios do primeiro quinquênio das Ações Afirmativas do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo. Cadernos de Campo (São Paulo - 1991), [S. l.], v. 31, n. 2, p. e206190, 2022. DOI: 10.11606/issn.2316-9133.
Debates sobre a Política de Ações Afirmativas (em ordem de publicação):
Sexta do Mês "Políticas de ações afirmativas para negrxs e indígenas na Antropologia - avanços, desafios e perspectivas" (4 de Novembro de 2020)
Mais informações: https://ppgas.
Disponível em: https://youtu.be/
Seminário: Ações afirmativas na Pós-Graduação: reflexões e desafios (de 30 de setembro a 1 de outubro de 2021)
Mais informações: https://ppgas.
Disponível em: https://youtube.com/