LINHAS DE PESQUISA

  1. ESTUDOS AMERÍNDIOS

A linha de pesquisa abarca estudos dos regimes de pensamento e ação próprios aos coletivos ameríndios, a partir de suas mais diversas manifestações, com foco nas concepções nativas de vida social, pessoa, parentesco, política, meio ambiente, agricultura, direito indigenista, cosmologia, história, relações interétnicas, formas expressivas etc., explorando sua irredutibilidade às categorias do pensamento e modos de ação ocidentais-modernos. Na abordagem dos processos históricos, busca-se registrar e compreender os modos como os povos nativos das Américas têm lidado com as consequências de sua incorporação forçada a Estados-Nação. Inclui pesquisadores do CEstA (Centro de Estudos Ameríndios) e do GRAVI (Grupo de Antropologia Visual).

DOCENTES:

  • Ana Cláudia Marques
  • Beatriz Perrone Moisés
  • Direitos dos Índios.
  • Márcio Ferreira
  • Maria Manuela da Cunha
  • Marina Vanzolini
  • Marnio Teixeira-Pinto
  • Modos indígenas de conhecer e experimentos colaborativos.
  • Marta Amoroso
  • Pedro Cesarino
  • Renato Sztutman
  • Stelio Marras
  1. ESTUDOS AFRICANOS E AFRO-DIASPÓRICOS

A linha de pesquisa volta-se para a compreensão dos processos socioculturais e políticos vivenciados pelas populações negras (em suas interações com diferentes grupos étnicos/raciais como asiáticos, brancos, árabes, entre outros) em países da África, no Brasil e em contextos afro-diaspóricos. Dirige especial atenção para as relações raciais, as religiões afro-brasileiras e africanas, interseccionalidades e marcadores sociais da diferença, os estudos de identidade étnica e racial, análises do processo colonial e das suas transformações e diferentes formas expressivas. Inclui pesquisadores do CERNE (Centro de Estudos de Religiosidades Contemporâneas e das Culturas Negras), do grupo de pesquisa em Etno-História, do NUMAS (Núcleo de Estudos de Marcadores Sociais da Diferença), do PAM (Pesquisas em Antropologia Musical), do GRAVI (Grupo de Antropologia Visual), do LAPOD (Laboratório de Estudos Pós-Disciplinares) e do NAPEDRA (Núcleo de Antropologia da Performance e do Drama).

DOCENTES:

  • Guilherme Fagundes
  • João Felipe Gonçalves
  • Laura Moutinho
  • Cronotopos canibais: a coprodução de histórias, lugares, e identificações.
  • Lilia Schwarcz
  • Rose Satiko
  • Vagner Gonçalves
  1. ANTROPOLOGIA DA HISTÓRIA/ HISTÓRIA DA ANTROPOLOGIA

A linha de pesquisa reúne tanto projetos de antropologia histórica, que recuam no tempo em função de temas e perspectivas antropológicas, quanto os que se voltam para a história da antropologia e para um reexame da produção antropológica em perspectiva comparada, buscando localizar redes transnacionais de profissionais e ideias, atentando para a circulação de práticas e objetos, sem esquecer as injunções institucionais e políticas que reverberam nos circuitos e produções. Reúne três tipos de estudos conectando antropologia e história de formas diversas, sobrepostas e inter-relacionadas: projetos de antropologia histórica, que mobilizam temas, debates e perspectivas típicos da antropologia para discutir diversos contextos socioculturais no passado; pesquisas de história da antropologia, que examinam o desenvolvimento da disciplina com particular foco na circulação de práticas, pessoas, ideias e objetos; estudos de antropologia da história, que analisam a produção de representações e narrativas históricas não-acadêmicas, relacionando-as a práticas de poder e resistência. Os três tipos são marcados por uma visão comparativa e transnacional sobre a história, no sentido mais amplo do termo. Inclui pesquisadores do ASA (Artes, Saberes e Antropologia), do CANIBAL (Grupo de Antropologia do Caribe Global), do Grupo Etno-História, do CEsTA (Centro de Estudos Ameríndios) e do NUMAS (Núcleo de Estudos de Marcadores Sociais da Diferença).

DOCENTES:

  • Beatriz Perrone Moisés
  • Fernanda Peixoto
  • Inácio de Andrade
  • Laura Moutinho
  • João Felipe Gonçalves
  • Lilia Schwarcz
  1. CIDADES, ESPAÇOS E MOBILIDADES

A linha de pesquisa trata de estudos urbanos, especialmente em antropologia da e na cidade, em suas diferentes escalas e dimensões. Desenvolve investigações sobre formas de sociabilidade, socialidade e práticas culturais, bem como abordagens de formas de lazer e consumo no contexto urbano, incluindo temáticas de memória e patrimônio. Também realiza pesquisas sobre periferias, marginalidades e mundo do crime, usos e ocupações do espaço pelo direito à cidade e diferentes modalidades de ativismo, inclusive os religiosos e os que se reconhecem associados à militância em direitos humanos. Produz, ainda, reflexões sobre territorialidades, práticas espaciais, circuitos e lugares, incluindo problemáticas de mobilidades, migrações e refúgios. Também busca realizar contrapontos entre urbanidades e ruralidades, metrópole e floresta, de modo a construir novas perspectivas etnográficas. Inclui pesquisadores do LabNAU (Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana), do GEAC (Grupo de Estudos em Antropologia da Cidade) , do ASA– (Artes, Saberes e Antropologia), do NAPEDRA (Núcleo de Antropologia, Performance e Drama), do PAM (Pesquisas em Antropologia Musical), do GRAVI (Grupo de Antropologia Visual), do grupo Religiões, Secularismo e Esfera Pública no Brasil Contemporâneo, do NADIR (Núcleo de Antropologia do Direito) e do NUMAS -(Núcleo de Estudos de Marcadores Sociais da Diferença).

DOCENTES:

  • Ana Lúcia Pastore
  • Francirosy Campos Barbosa
  • Heitor Frúgoli
  • Heloísa Almeida
  • José Guilherme Magnani
  • Rose Satiko
  • Silvana Nascimento
  1. FORMAS EXPRESSIVAS E REGIMES DE CONHECIMENTO

A linha de pesquisa trata das relações envolvidas em distintos regimes de produção de conhecimento e de expressão estética. Produz estudos e reflexões sobre as relações entre etnografia, teoria antropológica, arte, estética, literatura, fazeres e saberes, ciências e técnicas nos mais diversos contextos sociais e culturais. Dedica-se à compreensão dos diversos agenciamentos sociais, conceituais e ontológicos envolvidos em produções e realizações plásticas, visuais, poéticas, corporais ou musicais. Trata, ainda, do estudo de distintos regimes de conhecimento (sejam eles materiais ou imateriais, relacionados ou não às formas expressivas) e das possibilidades da pesquisa etnográfica relacionada às tensões entre tradição, transformação, ciência e patrimonialização. Mantém interface constante com a antropologia da arte, o estudo das artes performativas, a antropologia linguística, a antropologia da ciência e os estudos de rituais. Desenvolve pesquisa e formação nas áreas de imagem (fotografia, filme, pintura), som, música, dança, artes verbais e literatura, tradução, teatro, rituais dos sistemas de justiça. Inclui o LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia); o GRAVI (Grupo de Antropologia Visual); o PAM (Pesquisas em Antropologia Musical); o NAPEDRA (Antropologia, Perfomance e Drama), o ASA (Artes, saberes e Antropologia) e o CESTA (Centro de Estudos Ameríndios).

DOCENTES:

  • Fernanda Peixoto
  • Guilherme Fagundes
  • John Dawsey
  • Lilia Schwarcz
  • Pedro Cesarino
  • Renato Sztutman
  • Rose Satiko
  • Stelio Marras
  • Sylvia Caiuby
  1. PODER E DIFERENÇA

A linha de pesquisa aborda diversas formas de poder, desigualdades e diferenças. Examina processos de ordenação social e produção simbólica de diferenças, assimetrias e desigualdades ligados tanto a instituições formais quanto a arranjos informais, através de estudos e pesquisas em contextos sociais variados. Entre os temas abordados destacam-se: gênero, sexualidade, relações raciais, classes sociais, idade e gerações, formas de família, conjugalidade, parentalidade e parentesco, direitos humanos, violência, justiça, criminalidade, saúde, conflitos políticos, movimentos sociais, sistemas políticos, cosmopolítica, religião, secularismo, esfera pública, globalização, diásporas, capitalismo, pós-socialismo, colonialismo e pós-colonialismo. Mantém interfaces com abordagens interseccionais, estudos de marcadores sociais da diferença e as antropologias da política, da economia, do direito e da história. Inclui pesquisadores do NUMAS (Núcleo dos Marcadores Sociais da Diferença), do CERNE (Centro de Estudos de Religiosidades Contemporâneas e das Culturas Negras), do grupo de pesquisa em Etno-História, do NADIR (Núcleo de Antropologia do Direito), do grupo Religiões, Secularismo e Esfera Pública no Brasil Contemporâneo e do HYBRIS (Grupo de estudo e pesquisa sobre relações de poder, conflitos e socialidades)

DOCENTES:

  • Ana Cláudia Marques
  • Ana Lúcia Pastore
  • Guilherme Fagundes
  • Heloísa Almeida
  • João Felipe Gonçalves
  • José Guilherme Magnani
  • Júlio Assis
  • Laura Moutinho
  • Lilia Schwarcz
  • Paula Montero
  • Pedro Lopes
  • Silvana Nascimento
  • Stelio Marras