No Boletim n. 44, Laura Moutinho (USP) relata os desdobramentos no meio acadêmico estadunidense do movimento Black Lives Matter, através das hashtags criadas pelo STEM, sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática, que paralisou em junho de 2020 o mercado editorial acadêmico. A autora aponta que a discussão racial no meio científico reposiciona a ciência como entidade capaz de impactar nos debates travados na sociedade, produzindo novas subjetividades; e reforça a importância da interseccionalidade do debate racial às questões de gênero, uma vez que há no meio acadêmico a sub-representação das mulheres, especialmente, as não brancas. Acesse aqui.