Rose Satiko Hikiji

Rose Satiko Hikiji
Categoria
Professora permanente
E-mail
Sala
1077
Linhas de Pesquisa
Cidades, Espaços e Mobilidades
Estudos Africanos e Afro-Diaspóricos
Formas expressivas e regimes de conhecimento
Áreas de Interesse

Atua na Linha de Pesquisa em Antropologia das Formas Expressivas, com ênfase em Antropologia Visual, Antropologia da Performance e Antropologia da Música. Suas pesquisas abordam as seguintes temáticas: cinema e violência, música em projetos de intervenção para a infância e juventude, filme etnográfico, produção audiovisual e artística na periferia, música e imigração africana em São Paulo. É vice-coordenadora do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP)  e coordenadora do  Pesquisa em Antropologia Musical (PAM), vice-coordenadora do Grupo de Antropologia Visual da USP (GRAVI-USP), e pesquisadora do Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (NAPEDRA-USP). É bolsista de produtividade do CNPq. É pesquisadora principal do projeto temático "O musicar local: novas trilhas para a etnomusicologia" (Fapesp).

Produções Online

Teses e Dissertações:

Artigos em Revistas e Periódicos:

Vídeos Etnográficos (disponíveis no LISA)

  • Afrosampas - Teaser - NTSC, cor, 43 minutos, LISA, 2020. Direção, fotografia e pesquisa: Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji. Sinopse:A presença africana na música brasileira se manifesta de formas diversas. Se em 1966, Baden Powell “carioquizava” o candomblé com os Afro-sambas que compôs com Vinícius de Moraes, meio século depois vivemos um momento inédito com a chegada de músicos de diferentes países africanos à metrópole paulistana. No filme AFRO-SAMPAS observamos o que pode acontecer quando músicos dos dois lados do Atlântico são colocados em contato na cidade onde vivem. Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Fiho (Togo), Lenna Bahule (Moçambique) e os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno del Picchia aceitam nosso convite para um primeiro encontro no qual experimentam sonoridades, memórias e criatividades.
  • Woya Hayi Mawe - Para onde vais? - Teaser - NTSC, cor, 46 minutos, LISA, 2018. Pesquisa, direção, fotografia: Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji. Sinopse: Seguindo a moçambicana Lenna Bahule,  vemos como enfrenta as dificuldades de ser música, mulher e negra no Brasil e em Moçambique. O mundo artístico de São Paulo cobra sua africanidade, suas raízes. Já em Moçambique, Lenna é agora conhecida por seu sucesso no Brasil. De volta a sua terra natal, ela a redescobre com novos olhos. Lenna encontra uma inspiradora geração de músicos de Maputo, que envolve na produção de um grande show. Seja no palco, no sítio da avó ou em um projeto social na periferia de Maputo, vemos Lenna e os artivistas moçambicanos investigando a música tradicional e popular de seu país e descobrindo novas rotas. Navegando entre o ativismo e o palco, entre a África imaginada que o Brasil espera encontrar nela, e o cosmopolitismo brasileiro que São Paulo lhe imprime, Lenna descobre que suas raízes musicais eram ainda mais poderosas do que ela imaginava.
  • Tabuluja. NTSC, cor, 11 minutos, LISA, 2017. Direção: Shambuyi Wetu, Rose Satiko Hikiji, Jasper Chalcraft. Sinopse: Shambuyi Wetu, artista da República Democrática do Congo refugiado em São Paulo, constroi com suas performances narrativas sobre a experiência da diáspora e a situação do homme noir no mundo. O filme Tabuluja é uma criação colaborativa do artista com os antropólogos Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft, e integra a coleção Afro-Sampas, série de filmes sobre a experiência de músicos, dançarinos e artistas africanos residentes em São Paulo, desenvolvidos no projeto "Ser/Tornar-se africano no Brasil: Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo".
  • Coleção Afro-Sampas. Vários. LISA, desde 2016. Afro-sampas reúne vídeos realizados com músicos, dançarinos e artistas africanos residentes em São Paulo. A experiência destes artistas vem sendo acompanhada no projeto "Ser/Tornar-se africano no Brasil: travessias culturais e musicais", dos antropólogos Rose Satiko Hikiji (USP) e Jasper Chalcraft (University of Sussex), realizado junto ao Projeto Temático "O Musicar Local - novas trilhas para a etnomusicologia". Apoios: Processos Fapesp 2016/05318-7 e 2016/06840-9
  • The eagle. NTSC, cor, 17min., LISA, 2015. Direção: Alexandrine Boudreault-Fournier e Rose Satiko Gitirana Hikiji. Sinopse: Águias são animais de rapina muito peculiares. Estão sempre de olho em novas oportunidades. Tem visão apurada que lhes permite identificar um alvo enquanto estão voando. The Eagle é Miguel Aguíla. The Eagle é um cubano expatriado, um pária, que vive atualmente em Victoria, British Columbia, no Canadá. Este curta-metragem é sobre a vida inacreditável de Miguel: o sequestro de um trem em Cuba, o tráfico de carros nos Estados Unidos, a experiência como chefe em cruzeiros marítimos, e o trabalho duro na indústria petroleira no Canadá. Acima de tudo, The Eagle é um pedaço engraçado e emocionante da vida de um cubano que agora enfrenta o maior desafio de sua vida: uma luta contra o câncer.
  • Violão Canção (trailer). NTSC, cor, 30 min, LISA, 2016. Direção: Chico Saraiva e Rose Satiko Hikiji. Sinopse: Na trilha de seu fazer artsítico Chico Saraiva parte ao encontro da experiência de 7 mestres: João Bosco, Sérgio Assad, Paulo César Pinheiro, Paulo Bellinati, Marco Pereira, Luiz Tatit e Guinga. As conversar, com violões na mão, revelam múltiplas formas da música se dar a partir da relação - especialmente fértil no Brasil - entre o violão solo (em seu viés mais ligado à tradição escrita) e nossa canção popular.
  • Fabrik Funk. NTSC, cor, 26min. LISA, 2015. Direção: Alexandrine Boudreault-Fournier, Rose Satiko Hikiji e Sylvia Caiuby Novaes. Sinopse: Karoline é uma jovem que deseja uma vida mais excitante que seu cotidiano em uma central de telemarketing. Nas ruas de Cidade Tiradentes, o maior conjunto habitacional popular da América Latina, Karoline corre atrás do sonho de ser uma MC, neste lugar que é conhecido como uma Fábrica de Funk. O filme é uma etnoficção que aborda o universo do Funk, prática que envolve música, dança, tecnologia, moda, mercado, e que tem se tornado um dos principais fenômenos culturais da juventude no Brasil. Fabrik Funk é resultado de uma colaboração entre antropólogas da Universidade de São Paulo e da University of Victoria com moradores de Cidade Tiradentes, que atuam de diferentes maneiras na cena artística deste distrito. Gravado em junho e julho de 2014, em Cidade Tiradentes/SP, e editado entre São Paulo/Brasil e Victoria/Canadá, em 2014 e 2015, o filme contou com apoio da FAPESP e da UVIC.
  • A arte e a rua. NTSC, cor, 44 min. LISA/POLIS, 2011. Direção e pesquisa: Carolina Caffé e Rose Satiko Hikiji. Sinopse: Cidade Tiradentes, distrito no extremo Leste de São Paulo, lugar onde a cidade termina, nas palavras de Daniel Hylario, nosso narrador. De lá, chegam rimas, gestos e cores que marcam o espaço. A experiência periférica urbana é a base e o motivo da produção dos artistas de Cidade Tiradentes, que cresceram junto com o distrito paulista e em suas obras dialogam com seus desafios e sonhos. O filme segue a vida e as transformações do street dance, grafite e rap neste lugar considerado o maior complexo de conjuntos habitacionais populares da América Latina, marcado pela exclusão, no qual a população orquestra suas dificuldades com dinâmicas próprias de sociabilidade, moradia, e apropriação do território.
  • Lá do Leste. NTSC, cor, 28 min, LISA/Movie&art, 2010. Direção e pesquisa: Carolina Caffé e Rose Satiko Hikiji. Sinopse: Lá do Leste, do lugar onde a cidade termina (ou começa), chegam rimas, gestos e cores que marcam o espaço. A experiência periférica urbana é a base e o motivo da produção dos artistas de Cidade Tiradentes, que cresceram junto com o distrito paulista e em suas obras dialogam com seus desafios e sonhos. O filme segue a vida e as transformações do street dance, grafite e rap neste lugar considerado o maior complexo de conjuntos habitacionais populares da América Latina, marcado pela exclusão, no qual a população orquestra suas dificuldades com dinâmicas próprias de sociabilidade, moradia, e apropriação do território.
  • Cinema de quebrada NTSC, cor, 45 min, LISA/FAPESP, 2008. Direção e pesquisa: Rose Satiko Gitirana Hikiji. Sinopse: Jovens moradores da periferia de São Paulo apresentam o cinema como meio de expressão e de reflexão. Nas quebradas, fazem e exibem videos, questionando as representações midiáticas da periferia e construindo novas imagens a partir de suas experiências.
  • Catarina Alves Costa – Série Trajetórias NTSC, cor, 25 min, LISA/FAPESP, 2007.Direção, Roteiro, Pesquisa e Edição: Nadja Marin e Rose Satiko Hikiji. Sinopse: A antropóloga e cineasta portuguesa Catarina Alves Costa fala de seus filmes e das possibilidades e tensões da relação entre a prática antropológica e o fazer cinematográfico. O cinema de observação, a pesquisa e a construção do filme etnográfico são alguns dos temas que Catarina discute em entrevista permeada pelas imagens e sons de seus filmes. Este vídeo integra a Série Trajetórias, uma proposta do GRAVI – Grupo de Antropologia Visual da USP de construir por meio do audiovisual um diálogo com cientistas sociais e documentaristas.
  • Pulso, um vídeo com Alessandra, NTSC, cor, 32 min, LISA/FAPESP, 2006. Direção: Rose Satiko Gitirana Hikiji. Edição: Fernanda Frasca, Giuliano Ronco e Rose Satiko Hikiji. Resultado do projeto de pós-doutorado financiado pela FAPESP. Sinopse: Experiência de antropologia compartilhada, este vídeo resulta do encontro da antropóloga Rose Satiko Hikiji com Alessandra Cristina Raimundo, jovem violinista que foi por cinco anos a spalla da orquestra do pólo Mazzaropi do Projeto Guri. O vídeo apresenta a relação de Alessandra com a música e sua reflexão sobre esta relação, tecida no processo de discussão e realização audiovisual que resultou no curta-metragem Vírus da Música, dirigido por Alessandra.
  • Vírus da música. NTSC, cor, 20 min, LISA/FAPESP, 2004. Direção: Alessandra Cristina Raimundo. Coordenação: Rose Satiko Hikiji. Sinopse: vídeo é parte da pesquisa de pós-doutorado que teve início em 2004. Dirigido por Alessandra Cristina Raimundo, interlocutora da pesquisa no doutorado, a partir de oficina de vídeo coordenada pela antropóloga Rose Satiko Hikiji. Mostra um maestro, uma clarinetista, uma violoncelista e três irmãos estudantes de canto e violino falando da presença da música em suas vidas.
  • Microfone, senhora. NTSC, cor, 16 minutos, LISA/FAPESP, 2003. Direção: Rose Satiko G. Hikiji. Edição: Gianni Puzzo e Rose Satiko Hikiji. Sinopse: Documentário etnográfico sobre a participação de internos da Febem Tatuapé em uma gravação de CD do grupo de rap Jigaboo. Integra a tese de doutorado da autora.
  • Prelúdio. NTSC, cor, 13 minutos, LISA/FAPESP, 2003. Direção: Rose Satiko G. Hikiji. Edição: Gianni Puzzo e Rose Satiko Hikiji. Sinopse: Jovens estudantes de música falam do sentido do aprendizado em suas vidas. Integra a tese de doutorado da autora.
  • Imagem-violência. Cinco montagens. NTSC, cor, 21 minutos, 1998. Direção: Rose Satiko Hikiji. Sinopse: Vídeo integrante da dissertação de mestrado da autora: “Imagem-violência. Mímesis e reflexividade em alguns filmes recentes”.

Livros 

  • Imagem-violência - etnografia de um cinema provocador - e-book
  • A experiência da imagem na etnografia - e-book 
  • Antropologia e Performance - ensaios NAPEDRA - e-book
  • A música e o risco (2006)  - comprar
  • Escrituras da Imagem (2004) - comprar
  • Lá do Leste (2009) - Livro em pdf