Redes sociais, fake news e formas de socialidade

Início
Local
No canal da sexta do mês no youtube

com Letícia Cesarino (UFSC), Carolina Parreiras (USP) e Fábio Malini (UFES)
mediação: Isabel Wittmann (PPGAS-USP)

No canal da sexta do mês no youtube - https://bit.ly/sextadomes

Desde o início do século XXI, a emergência de novas tecnologias de comunicação e informação segue transformando as formas de socialidade e alimentando debates dentro e fora da academia. No campo das mídias, o advento do digital produziu tanto mudanças na tessitura ou materialidade das imagens do cinema, fotografia e televisão -para ficar com apenas três exemplos-, quanto na constituição de novas relações de poder e dominação. Portanto, uma série de mudanças substanciais nos modos de agência e de relação de seus usuários com o mundo e com os demais. Nesse contexto de transformações, com o estabelecimento dos grandes conglomerados de produção de conteúdo digital e de gestão das plataformas de comunicação através da internet, a Sexta do Mês propõe o debate “Redes sociais, fake news e formas de socialidade”, buscando questionar: Como a internet e as diferentes plataformas de comunicação digital produzem formas de socialidade e de pertencimento político e social? Quais são os efeitos dessas transformações sobre seus usuários e suas subjetividades? Qual é o impacto dessas redes digitais nas instituições que a modernidade consagrou como lugares de produção de verdade/objetividade? As consolidadas formas de acesso dessas mídias por usuários e espectadores, como a utilização massiva dos smartphones nas mais diversas esferas da vida (social, política, afetiva, sexual) promovem que tipo de inflexões nas formas como estes produtos são criados por estas grandes empresas de tecnologia? E, principalmente, como a Antropologia e as Ciências Sociais vêm se dedicando a pensar estas novas configurações do social produzidas através destas mídias? Esta edição da Sexta do Mês persegue questões como as acima esboçadas, promovendo um debate sobre como as transformações postas por estas tecnologias se refletem não só nas formas-conteúdo destas plataformas de comunicação e entretenimento, mas também nas subjetividades e na noções de pessoa de seus usuários.