Eventos

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Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315
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Sala 24, prédio de Filosofia e Ciências Sociais - USP

Referências principais

FAGUNDES, Guilherme Moura. 2019. “ Pirotécnicas, piropolíticas e suas dinâmicas vitais” (pp. 54-71) e “Antes era manejo do gado, agora é manejo do fogo” (pp. 379-405). In: Fogos gerais: transformações tecnopolíticas na conservação do Cerrado (Jalapão-TO). Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília

_____. 2017. Outro Fogo. Filme etnográfico. 21 min.

 

Referências complementares

EMPERAIRE, Laure. 2005. “A biodiversidade agrícola na Amazônia brasileira: recurso e patrimônio”. In: Patrimônio Imaterial e Biodiversidade. Número especial da Revista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n 32: 31-43.

FERDINAND, Malcom. 2022. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Editora UBU.

FERRET, Carole. 2014. “Towards an anthropology of action: From pastoral techniques to modes of action.” Journal of Material Culture, Vol. 19(3), p. 279–302 

HAUDRICOURT, André-Georges. 2013 [1962]. “Domesticação de animais, cultivo de plantas e tratamento do outro” Série Tradução n. 7, PPGAS/DAN.

HUI, Yuk. 2017. Cosmotécnica como cosmopolítica. In: Tecnodiversidade. São Paulo: UBU.

PYNE, Stephen J. 2021. The Pyrocene: How We Created an Age of Fire, and What Happens Next. California: University of California Press

PITROU, Perig. 2014. “La vie, un objet pour l'anthropologie? Options méthodologiques et problèmes épistémologiques”. L'Homme (n° 212), pp. 159-189

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Sala 08 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

VII Conferência Nimuendaju, com João Paulo Lima Barreto (UFAM) - Duhkewehtise e Sutiwehtise: Os modos de transformação do corpo.

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Auditório Nicolau Sevcenko - Av. Lineu Prestes, 338

Sobre lembranças e esquecimentos: Uma leitura dos processos de racialização no Brasil.

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Local: Auditório do LISA - Rua do Anfiteatro, 181 - Colmeia - favo 10
Início:
Período: 14-03-2023 até 16-03-2023
CPF SESC

14/3
Mesa 1 - Dinâmicas culturais na cidade: redes de saber e fazer
Com Heitor Frúgoli Jr. e Egbome Jennifer de Xangô.
16/3
Mesa 2 - Fluxos na cidade: mosaico multiétnico do Bixiga
Com Sheila Schneck e José Adão de Oliveira.
Mediação: Michel Françoso
Mais detalhes em https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/o-territorio-bixiga-horizontes-para-preservacao-dos-modos-de-vida

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Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia

Realização:
 Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) FFLCH-USP
 Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS-USP)
 Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP)

Apoio:

● Editora UBU
● Ambassade de France au Brésil
● Institut Français
● Instituto Pólis

O fórum reúne pesquisadores e pesquisadoras da antropologia e filosofia para extrair
desdobramentos do livro “Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho”, de
Malcom Ferdinand. Duas mesas-redondas serão dedicadas aos principais conceitos e
problemáticas do livro, compondo um repertório que articula temáticas como a questão racial,
Antropoceno, ecologias quilombolas, mundo caribenho, ambientalismo e cosmopolítica. O
evento se encerra com uma conversa entre o Malcom Ferdinand e o pensador e lavrador
quilombola Antônio Bispo.

[segunda-feira, 13/03/2023]

Sessão 1 (10h – 12h). Moderação: Stelio Marras (IEB/USP)
Local: Auditório do LISA
(O fórum não terá transmissão simultânea, mas a gravação será disponibilizada no site do
CEstA.)
(15min) Guilherme Fagundes (USP) – A dupla fratura racial
(15min) Rodrigo Bulamah (UNIFESP) – De Gaia ao Ayiti
(15min) Karen Shiratori (CESTA/USP) – Do Antropoceno ao Negroceno
(15min) Igor Scaramuzzi (Iepé/CPI-SP) – Ecologias Quilombolas
Debate – 11h-12h.

Sessão 2 (14h – 16h).  Moderação: Renzo Taddei (UNIFESP)
Local: Auditório do LISA
(15min) Eraldo Souza dos Santos (Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne) – Ecologia e
desobediência civil
(15min) Henyo Barreto (UnB/ Wageningen University) – A arca de Noé em cais
afropindorâmico
(15min) Alyne Costa (PUC-Rio) – Cuidar das fraturas entre Terras e mundos
(15min) Renato Sztutman (USP) – Ecologia decolonial como cosmopolítica
Debate – 15h-16h.
Pausa. 16h-17h

Sessão 3 (17h – 18h30). Moderação: Ana Sanches (Instituto Polis/EACH-USP)
Local: Sala 08 da Ciência Política - FFLCH
Confluências entre Malcom Ferdinand (CNRS) e Antônio Bispo (Quilombo do Saco-
Curtume, PI)
Link da Conferência: https://www.youtube.com/watch?v=7RCuzE6b83k

Início:
Período: 14-02-2023 até 16-02-2023
Período de Inscrição: 26-01-2023 até 12-02-2023
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar Bela Vista - São Paulo.

14/2
Mesa 1 - Pensar a cidade: o poder público e as comunidades
Com Amelinha Teles e Raquel Schenkman.
16/2
Mesa 2 - Preservar a cidade: territórios e patrimônio
Com Raquel Rolnik e Luciana Araújo.
Mediação: Michel Françoso.
Mais detalhes em https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/o-territorio-…

Início:
Período: 29-11-2022 até 30-11-2022
FFLCH-USP - Prédio de Ciências Sociais e Filosofia, Sala 8

O objetivo do evento Alteridades Vegetais é reunir pesquisadoras e pesquisadores, indígenas e não indígenas, de diferentes áreas do conhecimento das ciências humanas interessados pelas vidas vegetais e seus emaranhamentos multiespecíficos. As chamadas "interações vegetais" abrem espaço para abordagens inovadoras e interdisciplinares que nos convidam a experimentar com pensamentos e epistemologias outras, em vista de abrir espaço para novas ferramentas conceituais, menos centradas na humanidade enquanto sua figura paradigmática. O evento pretende fomentar discussões que partem de socialidades outras-que-humanas, em especial, das agências dos seres vegetais a fim de tecer alianças diante do atual aprofundamento da crise ambiental e climática.

Início:
Rua do Anfiteatro, 181, Colmeia - Favo 10

Etnografia em tempos de Belo Monte: reflexões sobre pesquisa e políticas indígenas com os Xikrin do Bacajá

Desde 2009, tenho acompanhado as e os Xikrin do Bacajá em suas lidas no que concerne a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que impacta o seu rio, afluente do Rio Xingu em sua Volta Grande, onde está a denominada Vazão Reduzida da obra. Com a seca do Xingu, o Bacajá também tem secado, impactando suas terras e sua vida. A palestra abarca dois pontos principais: o primeiro, que se pode definir como metodológico, trata dos impactos na relação da antropóloga com esse povo, que completa três décadas, tendo efeitos no fazer etnográfico; discuto que, para além do aparentamento vivenciado até então, pelo qual se dedicaram a modificações em meu corpo, na minha alimentação, e a esforços de ensino para que eu pudesse efetivamente aprender e ser uma voz para aqueles que não costumam lhes ouvir, passei a vivenciar com eles, frente a inúmeras derrotas e lutas, uma alternância entre aparentamento e inimização, que busco demonstrar ser o tipo de relação de alteridade que lhes define, ao se fazer e a outros, ora Mebengokré, ora inimigos. Na segunda, que se liga diretamente à primeira pela expectativa delas e deles de que eu pudesse atuar como sua parceira, trato do modo como eles passam da guerra à política, em seus confrontos com o Estado, a empreendedora e seus serviços terceirizados, o MPF, dentre outros, desde o processo de licenciamento até a operação da Usina, refletindo sobre os modos diversos de se fazer política e uma reflexão, com eles, sobre as limitações das políticas dos kuben, os não-indígenas, que falham em lhes ouvir e são ineficazes nas respostas a suas demandas. Portanto, desde a limitação em admitir os conhecimentos indígenas sobre os impactos nos rios e em suas terras, até o modo como estas instâncias têm atuado, passando pela ética na política, acompanho os Xikrin em suas novas percepções do que seja o Estado e a política não-indígena, e em como têm atuado na busca de reinventar um modo guerreiro de fazer política.