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Sala 24, prédio de Filosofia e Ciências Sociais - USP

Sexta do Mês: As múltiplas camadas do acolhimento: saúde mental na pauta da universidade

29/09 às 9h30 na Sala 24 do Prédio de Ciências Sociais na USP e também transmissão via Youtube.

Convidadas(os):
Regina Facchini (Antropóloga e pesquisadora do PAGU/Unicamp)
Elizabete Franco Cruz (Psicóloga e docente da EACH)
Karaí Mirin (Guarani e mestrando do IP-USP)

Mediação:
Felipe Paes Piva (Mestrando do PPGAS-USP)

A saúde dentro do ambiente acadêmico configura um tema de fundamental importância para as políticas de inclusão e permanência no ensino superior. Ao adentrar na universidade, os ingressantes vivenciam um delicado processo de nascimento institucional, agora apresentados a novos circuitos de sociabilidade. Aprender a habitar esses espaços, porém, não se resume apenas ao momento inicial da entrada, mas se estende ao longo de todo o seu período de vínculo. Nesse sentido, entende-se que a construção de redes de apoio deve ser uma demanda contínua por parte de todas as pessoas que fazem parte dessa comunidade.
Logo, com a intenção de debater como a saúde mental afeta a vida de estudantes, docentes e servidores técnicos-administrativos, a Sexta do Mês de Setembro propõe uma mesa sobre a produção coletiva do cuidado no interior das universidades públicas. Atualmente, no contexto de um cotidiano “pós”-pandêmico e fortemente marcado pela virtualização das relações humanas, propomos questionar as mudanças no modo de expressão dos adoecimentos. Além disso, busca-se associar esses mal-estares com os marcadores combinados da diferença, de maneira a traçar um quadro ampliado das vulnerabilidades sociais e das condições de precariedade no público universitário. O debate não se furtará em analisar o papel das políticas de ação afirmativa na promoção do acolhimento emocional, trazendo à conversa os efeitos gerados pelas medidas institucionais tomadas por cada órgão ou faculdade, associando-os à conjuntura pública mais geral. Em suma, também será interrogado qual a noção de “saúde mental” que norteia tais políticas, com o objetivo de conformar uma percepção a respeito do cuidado que perpassa as diversas esferas da existência.

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Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Seminários do DA: O que deve o pensamento ao movimento? - Com o Prof. Jean Tible - DCP/FFLCH

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Sala 14 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

O Centro de Estudos Ameríndios – CEstA/USP e o Consulado Geral da França em São Paulo convidam para:

Etnologia, ecologia e ativismos: cartografando mundos possíveis
– Conversa com Philippe Descola (Collège de France, Laboratoire d'Anthropologie Sociale)

Nesta conversa, Philippe Descola falará da sua pesquisa de longa data sobre a relação entre o mundo social e o mundo natural – com ênfase em sua experiência com os Achuar (Amazônia equatoriana) – buscando uma conexão com o movimento conhecido como Levante da Terra (Soulèvement de la Terre), que busca, na França atual, compor outras formas de coexistência com o planeta e seus habitantes, o que significa estabelecer freios para a expansão predatória do capitalismo industrial e, por conseguinte, para a destruição das condições de habitabilidade. De que modo tudo isso pode nos ajudar a pensar o caso brasileiro, com seus conflitos fundiários, suas lutas pela retomada de terras indígenas e quilombolas, suas pautas ecológicas?

O evento deve ocorrer majoritariamente em espanhol.

A conversa será mediada pelos professores Renato Sztutman (DA/USP, CEstA/USP) e Stelio Marras (IEB/USP e CEstA/USP).
No dia 21 de setembro, às 10h, na sala 14 do Prédio de Filosofia e Ciências Sociais da USP.

Leitura sugerida: The ecology of others (Chicago, Prickly Paradigm Press, 2013).
Sobre conexões com o Soulèvement de la Terre:
https://www.youtube.com/watch?v=QQWTxwtC6N0
hthttps://reporterre.net/Philippe-Descola-Darmanin-fait-de-la-vieille-politique-au-service-du-vieux-monde

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Período: 20-09-2023 até 22-09-2023
Sala 1037 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315
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Espaço Verde do Prédio de Filosofia e Ciências Sociais - FFLCH/USP

Mulheres indígenas em Marcha: a Primavera será indígena

Antropologia e cosmopercepção indígena
Com Yakuy Tupinambá

Espaço Verde - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária, São Paulo

Organização: UPEI (União Plurinacional de Eatudantes Indígenas), Movimento Levante Indígena na USP, CEstA, CEUPES

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Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315
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Período: 28-08-2023 até 01-09-2023
Online

O VIII Encontro Nacional de Antropologia do Direito será realizado de 28/08 a 01/09 de 2023 em formato on-line.

Atendendo a pedidos, a Comissão Organizadora do VIII Enadir comunica a extensão, até o dia 19/06/2023, data final, do prazo para o envio de propostas de trabalho (resumos) para os 27 Grupos de Trabalho previstos para realização no evento. Envie sua colaboração!

Confira as normas no item 5 do Edital -  https://enadir2023.blogspot.com/p/editais.html

Mais informações no blog do evento em enadir2023.blogspot.com

Participem e divulguem!
Cordiais saudações,

Comissão Organizadora

VIII Encontro Nacional de Antropologia do Direito   
enadir2023.blogspot.com

 

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Auditório do LISA. Rua do Anfiteatro, 181. Cidade Universitária

Trata-se de examinar as relações estreitas entre tradução e criação, com ajuda de alguns exemplos, sobretudo o da poesia de Ana Cristina César, cuja obra evidencia o modo como a criação literária se nutre de leituras, citações, empréstimos e traduções, as mais diversas. O caso em questão permite alargar a compreensão da criação por meio da reavaliação de certos lugares comuns que ainda cercam a reflexão sobre a poesia e a criação literária.

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Sala 14 do Prédio das Ciências Sociais - FFLCH/USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária - SP

Sobre a palestrante: Maíra Cavalcanti Vale é pós-doutora em Antropologia Social pelo Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP), doutora pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mestra pela mesma instituição. Ao longo do mestrado, realizou estágio na Universidade de York, no Canadá, em História da África. Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília. Realizou pesquisa na região de KwaZulu-Natal, África do Sul, com grupos de mulheres rurais e na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Trabalha com escrita antropológica, questões étnico-raciais, espiritualidade, colonialismo e mulheres. Coordena o IMUÊ - Instituto Mulheres e Economia.

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Sala 24 - Prédio das Ciências Sociais

Acontece no dia 15/08, às 16h, o evento "Can Artificial Intelligence Help Counter Hate? Decoloniality and Online Extreme Speech / Pode a IA ajudar a combater o ódio? Decolonialidade e discurso extremo online", com a professora convidada Sahana Udupa (University of Munich). Partindo de uma perspectiva tecnocêntrica, esta palestra apresentará a teoria do “discurso extremo”, destacando as graves consequências da “normalidade” do ódio em ambientes digitais contemporâneos e suas raízes profundas nas estruturas duradouras da colonialidade. A palestra será baseada no capítulo “Extreme” do livro recém-publicado, “Digital Unsettling: Decoloniality and Dispossession in the Age of Social Media” (em coautoria com Ethiraj Gabriel Dattatreyan, New York University Press, 2023) e no artigo, “Ethical Scaling for Content Moderation: Extreme Speech and the (In)Significance of Artificial Intelligence” (em coautoria com Antonis Maronikolakis e Axel Wisiorek, Big Data & Society). Sahana Udupa é professora de antropologia da mídia na Universidade de Munique (LMU München), onde fundou o programa For Digital Dignity, com uma rede internacional de pesquisadores, formuladores de políticas e grupos da sociedade civil para imaginar e promover espaços de expressão política on-line de forma colaborativa . Haverá transmissão online.