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Sesc Vila Mariana - Rua Pelotas, 141 - São Paulo - SP

Lançamento da coletânea Através das Águas: Os Bantu na Formação do Brasil

Dia 08/12/2023 (sexta-feira)

Sesc Vila Mariana

Rua Pelotas, 141 - São Paulo - SP

GRÁTIS

Mais informações: https://www.sescsp.org.br/programacao/lancamento-do-livro-atraves-das-aguas-os-bantu-na-formacao-do-brasil/

18h30 às 20 h

Bate-papo e lançamento: Através das Águas: Os Bantu na Formação do Brasil

Conversa sobre a importância das culturas bantu provenientes dos povos da África Central para a formação da sociedade brasileira em seus aspectos linguísticos, religiosos, festivos, educacionais e filosóficos e para a construção de uma sociedade diversa e multiétnica pautada pelo respeito à diferença e ao combate à desigualdade social.

Com Taata Katuvanjesi/Walmir Damasceno, Janja Araújo, Vagner Gonçalves da Silva e mediação de Rosenilton Silva de Oliveira

Tata Nkisi Katuvanjesi. Walmir Damasceno dos Santos é Taata Nkisi na Comunidade Tradicional Centro Africana Inzo Tumbansi; jornalista; coordenador geral do Instituto Latino-Americano de Tradições Afro Bantu (ILABANTU), representante diplomático do Brasil, América Latina e Caribe para o Centro Internacional de Civilizações Bantu (CICIBA). 

Janja Araújo começou sua iniciação na tradicional capoeira Angola em 1982. Atualmente se dedica aos estudos sobre as mulheres nos contextos das culturas tradicionais e populares de matrizes africanas. Sua trajetória é também marcada pelo diálogo permanente com a as organizações das mulheres tanto no contexto das lutas por autonomia e enfrentamento às violações de direitos, quanto nestes contextos tradicionais, com ênfase nos movimentos que se formam no interior da capoeira, ressaltando seu caráter transnacional. É formada em História (UFBA) e possui mestrado e doutorado em Educação (USP) e pós-doutorado em Ciências Sociais (PUC/SP). É docente do Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo (FFCH/UFBA), e mestra de capoeira, sendo cofundadora do Instituto Nzinga de Estudos da Capoeira Angola e Tradições Educativas Bantu no Brasil, uma organização que realiza trabalhos várias cidades brasileiras e em vários países.

Vagner Gonçalves da Silva. Antropólogo; professor da Universidade de São Paulo; pós-doutor pela Harvard University e pela City University of New York (Fulbright Scholar Program). Autor de: Candomblé e Umbanda; Orixás da Metrópole; O antropólogo e sua magia; Terreiros Tombados em São Paulo; Exu - Um Deus Afro-Atlântico no Brasil.

Rosenilton Silva de Oliveira. Doutor em antropologia social pela Universidade de São Paulo e pela Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales; professor da Faculdade de Educação da USP. Autor de: Orixás a manifestação cultural de deus: uma análise das liturgias católicas inculturadas; Terreiros de candomblé como comunidades tradicionais africanas.

Sobre a coletânea: Através das Águas: Os Bantu na Formação do Brasil

A coletânea intitulada Através das Águas: Os Bantu na Formação do Brasil organizada por Vagner Gonçalves da Silva, Tata Nkisi Katuvanjesi – Walmir Damasceno, Rosenilton Silva de Oliveira e José Pedro da Silva Neto será publicada pela Coleção Diálogos da Diáspora (Editora Hucitec) em formato impresso e pela Coleção Viramundo (Faculdade de Educação da USP) em formato online.

O livro de 473 páginas com 22 artigos tem o objetivo, através das águas, acompanhar a travessia da Kalunga Grande, o mar, o grande rio, o espelho dás aguas que separa e aproxima na filosofia Banto os vivos deste mundo dos mais vivos, ainda que invisíveis, do outro mundo, ambos habitantes de dimensões da vida em fruição. Procura atender assim a uma justa reivindicação: a valorização das culturas banto no Brasil e em outras partes do mundo onde ela também se faz presente.

Autoras/es:

Alessandra Ribeiro Martins, Alexandre Marcussi, Bunseki Fu Kiau (1934-2013), Clara Saraiva, Esmeraldo Emetério de Santana. (1916-2011), Geslline Giovana Braga, José Pedro da Silva Neto, Kabengele Munanga, Margarida Maria Petter, Maria da Anunciação Conceição Silva, Marina de Mello e Souza, Robert Daibert Junior, Robert W. Slenes, Rosangela Janja Costa Araujo, Rosenilton Silva de Oliveira, Tata Nkisi Katuvanjesi, Tiganá Santana Santos, Vagner Gonçalves da Silva, Valdina Pinto (1943-2019), Wilson Penteado Junior, Wyatt MacGaffey, Yeda A. Pessoa de Castro e Yumei de Isabel Morales Labañino.

20 às 21 h

Intervenção Artística: Dyambu Bantu em homenagem a Nengwa Lembamuxi

A Comunidade Tradicional Centro Africana Inzo Tumbansi de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo através dos ritmos, danças e cantos irá homenagear a importante liderança: Nengwa Lembamuxi descendente do primeiro território tradicional de matriz africana Kongo Angola do Brasil, o Terreiro Tumbenci de Maria Neném.

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Período: 22-11-2023 até 24-11-2023
Centro de Pesquisa e Formação do Sesc-SP

Perspectivas do clima
seminário internacional

Entre os dias 22 e 24 de novembro, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc-SP irá sediar o seminário "Perspectivas do clima", onde se reunirão cientistas, ativistas, lideranças indígenas e quilombolas, jornalistas e artistas para, juntos, pensarem a questão do clima.

As inscrições estão abertas através do link: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/perspectivas-do-clima

O centro do debate cultural e político dos dias atuais pode ser reconhecido na temática das mudanças climáticas. É nessa expressão que se concentram os principais desafios políticos, sociais e culturais que nos estão colocados. Derretimentos das geleiras, acidificação dos oceanos, aumento das temperaturas e da desigualdade social são alguns dos efeitos já bastante conhecidos desse evento global. Porém, quando refletimos sobre ele a partir de uma perspectiva local, acabamos por entrar em contato com questões oriundas de uma diversidade de pequenas materialidades específicas daquilo que a ciência ocidental vem chamando globalmente de "mudanças climáticas". Nesse movimento, outras narrativas e histórias nos são contadas, abrindo diferentes horizontes epistemológicos e políticos de ação sobre a emergência climática.

Tomando o partido de tais particularidades, o seminário "Perspectivas do clima" tem como objetivo exibir um conjunto de diferentes perspectivas e narrativas do clima e do ambiente, para que, através delas, seja possível construir uma imagem de dentro para fora de tal evento global. Para isso, serão convidados para compor a programação cientistas de diversas áreas, lideranças indígenas, quilombolas e urbanas, comunidades ribeirinhas, jornalistas e artistas indígenas.

Os problemas específicos com os quais lidam uma comunidade ribeirinha, o impacto da paisagem na estrutura biológica de determinados seres vivos, os efeitos sentidos por uma comunidade urbana no seu ambiente, a mudança na composição e no curso de rios, o efeito de tais mudanças no solo amazônico e seus impactos para comunidades indígenas são alguns exemplos das narrativas locais que serão abordadas durante o encontro. Diante delas, a pergunta para a qual desejamos esboçar uma resposta parcial é: que feição teria isso que chamamos "mudança climática" quando examinadas desde pontos de vista locais? Para isso, se faz necessária uma reunião de saberes, ciências e modos de existência a fim de que possamos repensar a condição do planeta e a nós mesmos a partir de uma perspectiva múltipla, diversa e heterogênea.

O seminário pretende também discutir condições e possibilidades de alianças e diálogos, colocando, nesse sentido, outras questões para o já tão conhecido debate global. A aposta é que esta reunião possa ser local de novas tessituras e debates pelo clima, associando diferentes pessoas, territórios e perspectivas.

Curadoria: Bruno Siniscalchi e Maria Borba

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Período: 25-10-2023 até 27-10-2023
UNICAMP
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Rua Maria Antônia, 258 - Vila Buarque. Próximo à estação Higienópolis do metrô

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) convida a todos para o evento “Afro-Sampas: diáspora criativa africana em São Paulo” que acontecerá nos dias 4 e 6 de outubro e será gratuito!

6 DE OUTUBRO

Sessão 1: Performance "Bagagem", com Shambuyi Wetu (República Democrática do Congo)
Das 14h às 16h
Local: Saguão e cinema
Exibição do filme "Tabuluja (Acordem!)" E debate com diretores: Rose Satiko Gitirana Hikiji, Jasper Chalcraft e Shambuyi Wetu.

Sessão 2: Exibição do filme Woya Hayi Mawe - Para onde vais? E debate com diretores: Rose Satiko Gitirana Hikiji e Jasper Chalcraft
Das 17h às 19h

O evento será na Rua Maria Antônia, 258 - Vila Buarque. Próximo à estação Higienópolis do metrô. Contamos com a sua presença!

Equipe LISA Online

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Auditório do LISA - R. do Anfiteatro, 181 - Butantã, São Paulo

O Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA) juntamente com o Grupo de Antropologia Visual (GRAVI-USP) convida a todes para o primeiro dia do ciclo "Como você edita? Ciclo de conversas sobre fotolivros e processos". O primeiro encontro acontecerá no dia 22 de setembro de 2023, às 14h30 no Auditório do LISA que se encontra na R. do Anfiteatro, 181 - Butantã, São Paulo. No encontro, Andressa Cerqueira abordará o processo criativo e as referências para a criação do projeto Histórias nem tão reais, que alia literatura e fotografia por meio de heterônimos. Serão apresentadas as principais inspirações que influenciaram o trabalho e os fotolivros que compõem o projeto.

Andressa Cerqueira é pesquisadora e editora de livros fotográficos. Possui bacharelado em fotografia pelo Centro Universitário Senac (2013). Em 2014, começou a trabalhar no Estúdio Madalena, onde por quatro anos fez a curadoria de títulos para Livraria Madalena e, a partir de 2017, passou a fazer a produção e coordenação editorial para a Editora Madalena. De 2020 a 2023, realizou pesquisa e catalogação de livros fotográficos para a Base de Dados de Livros de Fotografia. Também é criadora do projeto Histórias nem tão reais, que publicou quatro fotolivros: Um dia seremos famosos e nada disso vai importar (2018), Um dia seremos famosos (2018), Intimidade Miojo - Sam Terri (2017) e Matrioska - Ella A. (2013).

Aguardamos sua presença!
Equipe LISA Online

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Período: 17-08-2023 até 29-11-2023
Período de Inscrição: 01-08-2023 até 10-08-2023
Rua do Anfiteatro, 181, Colmeia - Favo 10

O LISA divulga o curso de extensão O caminho do Alabê - Metodologia de Raquel Trindade, que acontecerá de forma híbrida (no LISA, presencial, e simultaneamente transmitido online). O curso será ministrado por Vitor da Trindade, neto de Solano Trindade e filho de Raquel Trindade, com Elis Trindade. Fiquem atentos às datas da inscrição pois as vagas são limitadas.

O curso aborda os ritmos dos Orixás, com suas danças e manifestações musicais, incluindo a influência dos mesmos na Música Brasileira. O mote e a referência serão os instrumentistas/sacerdotes dos Orixás, fundamentais na musicalidade brasileira. Os diálogos oferecidos nestes encontros se basearão na metodologia autodidata da Família Solano Trindade, com a fusão entre teoria e prática, e a proposta de movimento, sonoridade e bem estar como epistemologia.

Mais informações em https://sce.fflch.usp.br/node/5178

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Cine Sesc - Rua Augusta, 2075

Uma comitiva de sete representantes dos povos Aparai e Wayana vêm a São Paulo neste final de semana apresentar seus cantos e lançar um documentário que finalizaram recentemente. Lideranças e professores em suas aldeias de origem, na Amazônia, eles vivem em uma região do norte do Pará, nas Terras Indígenas Parque do Tumucumaque e Rio Paru d’Este, e vão viajar mais de três mil quilômetros, se deslocando em barco, avião, carro e novamente avião.

O grupo irá se apresentar em duas ocasiões: no Sesc Santo André, domingo (dia 13 de agosto) às 14 horas, quando apresentarão seus artefatos, cantos e danças, além de estarem disponíveis para uma roda de conversa com o público; e na terça-feira (dia 15 de agosto) às 20 horas no Cine Sesc, quando vai acontecer a estreia do documentário "Bibiru: kaikuxi panema". O filme tem como protagonista um cachorro que deixou de ter sorte na caça e retrata a tentativa de seu dono em curá-lo, enquanto ensina aos mais jovens sobre os valores ancestrais de seu povo. A história foi totalmente filmada por realizadores Wayana e Aparai na aldeia Bona e faz parte de uma trilogia sobre os regimes de produção de alimentos pelos indígenas: o primeiro trata da pesca, o segundo da coleta do açaí e este terceiro da caça.

O lançamento do filme contará com a presença dos principais realizadores indígenas e seus parceiros, que responderão a perguntas do público. A programação gratuita faz parte do Agosto Indígena organizado pelo Sesc-SP, evento que conta com cerca de 150 atividades com povos originários na capital, interior e litoral do Estado.

A realização do evento é do Sesc-SP em parceria com o instituto Sawe, o Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da Universidade de São Paulo, a Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai, e teve apoio do Iepé, Instituto de Pesquisa e Formação Indígena.

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Livraria Tapera Taperá, Galeria Metrópole (Av. São Luiz, 187, 2. andar, loja 29)

Livro baseado em dissertação de mestrado, num estudo sobre cosmopolitismo, gentrificação e trabalho, com foco na cena hipster no bairro da Vila Buarque (região central de São Paulo). O lançamento vai contar com um bate-papo entre o autor e Heitor Frúgoli Jr. (DA-FFLCH-USP).

Início:
Auditório LIDEPS/UFSCar

Nesta apresentação discutiremos a relação entre as concepções, os discursos e as produções cartográficas sobre o território dos povos Kotiria (Wanano) e Kubeo, habitantes do rio Uaupés na Terra Indígena do Rio Negro, e falantes de línguas da família Tukano. A partir dos lugares nomeados no âmbito da elaboração do Plano de Gestão Ambiental e Territorial Kotiria e Kubeo, vamos explorar a relação entre toponímia, narrativas míticas, benzimentos e outras formas de expressões simbólicas de conhecimentos assentados nos lugares e na paisagem. Veremos como análise comparativa dessas questões entre os Kotiria e Kubeo enseja uma reflexão sobre a existência de uma espacialidade compartilhada que estrutura o pensamento sobre o território. Por fim, vamos refletir sobre os limites e as potencialidades da utilização de diferentes tipos de mapas e práticas cartográficas por povos indígenas – as chamadas “contra-cartografias”, “cartografias indígenas” ou “etnomapeamentos” – indagando em que medida estas produções são capazes de subverter a própria linguagem cartográfica e inovar na forma de representação do território, de modo a serem mais fiéis às concepções indígenas sobre lugares, territórios e mundos.

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livraria Sobinfluencia, Galeria Metrópole (Av. S. Luiz, 187, sala 12, primeiro andar)

Desdobramento da pesquisa realizada entre 2016 e 2017, junto a alguns protagonistas da cena de graffiti da cidade. Publicação da Editora Funilaria.
O lançamento vai contar com a presença, para uma conversa, de Wellington Neri (do Imargem), Mauro Neri (reveracidade) e Bianca Tavolari (Insper).