Histórico PPGAS Indica
A Mesa Redonda Arquivos de Cultura e Línguas Indígenas abordará discussões sobre a conformação de "arquivos indígenas", suas histórias de construção e como foram organizados. Além disso, buscará elaborar uma reflexão de cunho teórico e conceitual a respeito do que é um "arquivo indígena" e de quais seriam suas potencialidades. A discussão também se mostrará útil como ferramenta para coletivos que estejam organizando ou pensando em organizar seus arquivos.
Com a participação de:
Laísa Tossin - Pesquisadora residente BBM,
Marcos Maciel Lima Cunha - Etnia Macuxi - TI Raposa Serra do Sol - Mestre em Antropologia Social UFRR - Centro de Documentação Indígena do Instituto Missionários da Consolata
Luísa Valentini - Doutora em Antropologia Social - USP
Lorena Rodriguez - Professora em Ciências Antropológicas da Universidad de Buenos Aires - Pesquisadora Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas - CONICET
Anari Bomfim - Etnia Pataxó - Doutoranda em Antropologia Social - Museu Nacional - Atxohã - Grupo de Pesquisadores Pataxó
Awoy Pataxó - Etnia Pataxó - Graduado em Licenciatura Intercultural - Professor de Patxohã - Coordenador do Atxohã - Grupo de Pesquisadores Pataxó
O evento será on-line e ocorrerá no dia 1º de outubro 2020, às 15h. As inscrições devem ser feitas através do e-mail: eventosbbm@usp.br
Este painel, motivado pela proposição da ADPF 709 pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) no Supremo Tribunal Federal, é dedicado a uma análise compartilhada do conceito de genocídio, tal como ele tem sido articulado nas lutas dos povos indígenas, nas ciências humanas e sociais, na prática jurídica. No centro do debate estão um exame dos elementos que permitem caracterizar como genocida a postura do governo brasileiro com os povos indígenas no contexto da pandemia de covid-19 e uma avaliação de possíveis estratégias conjuntas de enfrentamento, atrelando pesquisa, informação e defesa dos direitos humanos. Para tanto, o Painel reúne pesquisadores e ativistas indígenas e parceiros, estimulando o debate interdisciplinar e o diálogo intercultural, compreendendo-
Palestrantes:
Jozileia Jagsó (Arpinsul; Frente Indígena e Indigenista de Combate à Covid-19 em Terras Indígenas da Região Sul)
Luiz Henrique Eloy (Apib; EHESS/França)
Eloísa Machado de Almeida (FGV Direito/SP; CADHu)
Rubens Valente (Colunista do UOL)
Rafael Pacheco (PPGAS e CEstA/USP; FVDPI)
Organizado por Fernanda Arêas Peixoto, professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo, e Adrián Gorelik, professor da Universidade de Quilmes (Argentina), este livro é resultado de um projeto coletivo de pesquisa a respeito da história cultural urbana na América do Sul, tendo sido desenvolvido por um conjunto de pesquisadores sul-americanos. Usando como guia a figura da “arena cultural”, a obra realiza uma reflexão sobre a cidade como lugar de germinação, experimentação e resistência cultural. Algumas cidades - Buenos Aires, Santiago, Lima, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Montevidéu, entre outras – são analisadas com a intenção de se capturar as relações íntimas e inextricáveis entre cidade e cultura.
Marcando o lançamento do livro, mulheres da indústria cinematográfica brasileira se juntarão para conversar sobre dificuldades e possibilidades de fazer cinema no Brasil, olhando também as trajetórias daquelas que as antecederam. A roda de conversa – formato comum no movimento feminista, um pouco mais informal e que busca estimular a participação do público – faz parte da programação oficial da 43ª Mostra Internacional de Cinema de SP. O evento acontece na quarta-feira, dia 23/10, das 19h às 22h, na Livraria Blooks do Shopping Frei Caneca (Rua Frei Caneca, 569 - 3º piso). A roda de conversa terá início às 19h30.
As convidadas que integrarão a mesa são Debora Ivanov (diretora da Ancine até outubro, produtora de cinema), Karla Bessa (pesquisadora da Unicamp, coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu), Lilian Solá Santiago (cineasta, doutoranda pela ECA-USP e pesquisadora do LabArteMídia desta faculdade) e Tata Amaral (cineasta, integrante do Coletivo Vermelha de cineastas e roteiristas mulheres). A mesa terá mediação de Luiza Lusvarghi, organizadora do livro.
Mais informações em https://www.estacaoliberdade.com.br/livraria/as-cineastas-que-moldaram-o%20nosso-audiovisual