Eventos

Início:
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Para mais informações, ver https://metis.fflch.usp.br

Início:
Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

A Sexta do Mês convida todes para a mesa temática de novembro!

Tema: A encantaria do tambor de mina em São Paulo

O tambor de mina é uma religião afrobrasileira predominante nos estados do Pará e Maranhão, chegando em São Paulo por volta da década de 1970 pelo paraense Francelino de Xapanã, que trouxe consigo diversos elementos culturais muito presentes nas realidades paraense e maranhense, que se adaptaram à capital paulistana por meio desse movimento migratório. Tendo como entidades cultuadas voduns e orixás, o tambor de mina também traz uma categoria conhecida como “encantados”, aqueles que não passam pelo processo de morte, se “encantam” e habitam as “encantarias”. Para dialogar sobre este universo mineiro, traremos três sacerdotes filhos de Pai Francelino para discutir sobre estes elementos.

Convidades
• Toy Voduno Márcio de Boço Jara (Sacerdote da “Casa das Minas de Thoya Jarina”)


• Onontochê Sandra de Xadantã (Sacerdotiza do Kwê Mina Odan Axé Boço Dá-Hô)


• Dàda Voduno Leonardo de Doçu (Sacerdote do Bou Hou Mina Jeje Nagô)

Mediação
Yasmin Estrela (Doutoranda do PPGAS/USP)

Transmissão online pelo canal uspfflch no YouTube: https://www.youtube.com/@uspfflch

A mesa é aberta para todos os públicos, então, sintam-se livres para participarem e trazerem colegas.

Início:
Rua do Anfiteatro, 181 - favo 8, Cidade Universitária, São Paulo - SP

Palestra com Guilherme Bianchi (Departamento de História/USP) Conflito, convívio e transformação na história recente dos Asháninka da Amazônia peruana

Conflito, convívio e transformação na história recente dos Asháninka da Amazônia peruana

A história recente dos Asháninka que habitam hoje vales tributários do alto Ucayali, na Amazônia peruana, é repleta de acontecimentos através dos quais podemos testemunhar pelo menos duas coisas. Para além da terrível sucessão e da continuidade da violência estatal e não-estatal no último século (de caucheros à guerrilheiros, de hidroelétricas ao crime organizado etc.), é notável que os grupos da região lograram elaborar fórmulas de organização política que podem ser consideradas cruciais para o processo de reconstrução da vida comunitária asháninka nas últimas duas décadas. Irei apresentar o modo como, nessa atividade política contemporânea, intervém mitos, histórias, transformações corporais e outras formas de produzir o tempo e a memória, formas de engajamento com o mundo por vezes colocadas no interior dos processos de negociação política com o Estado peruano. O que essas relações podem nos dizer sobre as relações entre as políticas indígenas e suas histórias, isto é, sobre as convergências e divergências entre mundos, e de que maneira elas são evocadas nos processos cosmopolíticos de tradução e negociação envolvendo diferentes camadas do passado asháninka?

Início:
Sala 14 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

27/11 - FFLCH -Prédio da Filosofia e Ciências Sociais, Sala 14
17hs - “Violência de gênero na universidade”, debate com Regina Facchini (Unicamp) e Heloisa Buarque de Almeida (CDDH - FFLCH USP), coordenação de Gabriela Calazans (IP USP)
18:30-19:30h: Atividade Cultural Interativa: Peça-jogo: Vulvar - No lugar dela

Início:
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Car@s!

Na 5af da próxima semana, dia 21/11, às 14h, no auditório do LISA (Rua do Anfiteatro, 181, Cidade Universitária, São Paulo/SP, 05508-060. Fones: +55 (11) 3091-3045 / 3091-1478 / 3091-1479), oferecerei às turmas de graduação da disciplina "Antropologia e Direito" a oportunidade de participarem de um cinedebate.

Essa será uma atividade em parceria com o Instituto Cultura em Movimento (ICEM) e a produtora MPC, promotoras do projeto "Cinema em Movimento"/ Circuito Universitário. O convite está aberto a tod@s @s interessad@s!!! Um trailer do documentário que será exibido e, em seguida, debatido, está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=hCMB5hTExJc

Nesse documentário, de 75', Adelaide, Tatiane, Catia, Naiane e Roselaine narram algo que têm em comum: são mães e vivem longe dos filhos porque estão aprisionadas. Suas histórias de vida são atravessadas por questões de gênero que marcam a realidade de mais de 40 mil mulheres brasileiras que se encontram em prisões precárias e inadequadas.

Até 5af!

Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer

Início:
Sala 8 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Título da palestra: A noção de quase-verdade na Antropologia do Conhecimento

Palestrante: Prof. Mauro Almeida (UNICAMP) 

Debatedor: Prof. Stelio Marras (USP)

Mediação: Rafael Antunes Almeida (UNILAB)

Não é necessário realizar inscrição prévia.

Início:
Sala 14 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

No dia 14/11, às 14h, na sala 14 e online, acontece o Seminário Temático “Tendências contemporâneas das plataformas digitais nos mercados de sexo no Brasil”, com Lorena Caminhas.

Lorena Caminhas é Doutora em Ciências Sociais (Unicamp) e pesquisadora de pós-doutorado no Departamento de Antropologia da USP, com apoio da Fapesp. Suas pesquisas abordam a formação dos mercados de sexo digital no Brasil, os impactos das plataformas digitais na qualidade do trabalho sexual e seus processos de governança e regulação nessa seara.

Este evento é uma promoção do Laboratório Etnográfico de Estudos Tecnológicos e Digitais (LETEC) e do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença (Numas).

Para participar on-line, basta acessar o canal da FFLCH USP no YouTube: https://youtube.com/live/52_zim4OrBI

Início:
Sala 118 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - FFLCH/USP

Red parakeets, mad cows and animal reservoirs in the work of Claude Lévi-Strauss

Projeto USP-Cofecub "Coleções compartilhadas" (MAE-USP & Collège de France)

In this talk, I will present my reading of the work of Claude Lévi-Strauss through my ethnographic research on bird conservation in China and France. I will first analyse the famous statement « Bororo are Arara » which has circulated in 20th century anthropology and philosophy from the ethnography of Karl Von den Steinen in Xingu to Lucien Lévy-Bruhl’s books on « primitive mentality » to the detailed analyses of the Bororo society by Claude Lévi-Strauss and Christopher Crocker. I will show how the focus on bird feathers colors enabled Lévi-Strauss to solve an enigma that questioned the ontology of Amazonian societies between phenomenology, analytic philosophy and structuralism. I will then analyse Lévi-Strauss’s 1996 article on mad cow disease to show how they imply a concept of sentinel species which I have investigated in my research on avian influenza in China. I will finally offer a quick interpretation of Lévi-Strauss’ 1962 book, La pensée sauvage, through the concept of animal reservoir, which I introduce from the epidemiology of infection and orient toward the esthetic of conservation. I thus want to show the actuality of Lévi-Strauss’ thinking on signs to think about the semiotic of birds as sentinel species.

Link da transmissão:
https://www.youtube.com/live/64bXnqWB9ps

Início:
Rua do Anfiteatro, 181 - favo 10, Cidade Universitária, São Paulo - SP

Palestra com Diego Madi Dias (Faculdade de Saúde Pública/USP) Economias Alimentares em Transformação na América Indígena

Início:
Rua do Anfiteatro, 181 - favo 10, Cidade Universitária, São Paulo - SP

Palestra com Daiara Tukano - Patrimônios indígenas e museus: o pacto do esbulho

Alguns dos mais antigos e importantes patrimônios indígenas são guardados em museus ao redor do mundo, muitos dos quais ainda apresentados sob as narrativas coloniais que são origem a esses espaços de memória. Onde e como os patrimônios indígenas são cuidados nesses espaços? A quem esses patrimônios tem sido realmente acessíveis? É possível desconstruir a relação colonial dentro dos museus e das universidades? Qual a importância do protagonismo indígena nesse debate para a atualização do imaginário coletivo sobre os povos indígenas e seus patrimônios?