Eventos

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Espaço Verde do Prédio de Filosofia e Ciências Sociais - FFLCH/USP

Mulheres indígenas em Marcha: a Primavera será indígena

Antropologia e cosmopercepção indígena
Com Yakuy Tupinambá

Espaço Verde - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária, São Paulo

Organização: UPEI (União Plurinacional de Eatudantes Indígenas), Movimento Levante Indígena na USP, CEstA, CEUPES

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Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315
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Período: 28-08-2023 até 01-09-2023
Online

O VIII Encontro Nacional de Antropologia do Direito será realizado de 28/08 a 01/09 de 2023 em formato on-line.

Atendendo a pedidos, a Comissão Organizadora do VIII Enadir comunica a extensão, até o dia 19/06/2023, data final, do prazo para o envio de propostas de trabalho (resumos) para os 27 Grupos de Trabalho previstos para realização no evento. Envie sua colaboração!

Confira as normas no item 5 do Edital -  https://enadir2023.blogspot.com/p/editais.html

Mais informações no blog do evento em enadir2023.blogspot.com

Participem e divulguem!
Cordiais saudações,

Comissão Organizadora

VIII Encontro Nacional de Antropologia do Direito   
enadir2023.blogspot.com

 

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Auditório do LISA. Rua do Anfiteatro, 181. Cidade Universitária

Trata-se de examinar as relações estreitas entre tradução e criação, com ajuda de alguns exemplos, sobretudo o da poesia de Ana Cristina César, cuja obra evidencia o modo como a criação literária se nutre de leituras, citações, empréstimos e traduções, as mais diversas. O caso em questão permite alargar a compreensão da criação por meio da reavaliação de certos lugares comuns que ainda cercam a reflexão sobre a poesia e a criação literária.

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Sala 14 do Prédio das Ciências Sociais - FFLCH/USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária - SP

Sobre a palestrante: Maíra Cavalcanti Vale é pós-doutora em Antropologia Social pelo Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP), doutora pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), mestra pela mesma instituição. Ao longo do mestrado, realizou estágio na Universidade de York, no Canadá, em História da África. Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília. Realizou pesquisa na região de KwaZulu-Natal, África do Sul, com grupos de mulheres rurais e na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Trabalha com escrita antropológica, questões étnico-raciais, espiritualidade, colonialismo e mulheres. Coordena o IMUÊ - Instituto Mulheres e Economia.

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Sala 24 - Prédio das Ciências Sociais

Acontece no dia 15/08, às 16h, o evento "Can Artificial Intelligence Help Counter Hate? Decoloniality and Online Extreme Speech / Pode a IA ajudar a combater o ódio? Decolonialidade e discurso extremo online", com a professora convidada Sahana Udupa (University of Munich). Partindo de uma perspectiva tecnocêntrica, esta palestra apresentará a teoria do “discurso extremo”, destacando as graves consequências da “normalidade” do ódio em ambientes digitais contemporâneos e suas raízes profundas nas estruturas duradouras da colonialidade. A palestra será baseada no capítulo “Extreme” do livro recém-publicado, “Digital Unsettling: Decoloniality and Dispossession in the Age of Social Media” (em coautoria com Ethiraj Gabriel Dattatreyan, New York University Press, 2023) e no artigo, “Ethical Scaling for Content Moderation: Extreme Speech and the (In)Significance of Artificial Intelligence” (em coautoria com Antonis Maronikolakis e Axel Wisiorek, Big Data & Society). Sahana Udupa é professora de antropologia da mídia na Universidade de Munique (LMU München), onde fundou o programa For Digital Dignity, com uma rede internacional de pesquisadores, formuladores de políticas e grupos da sociedade civil para imaginar e promover espaços de expressão política on-line de forma colaborativa . Haverá transmissão online.

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Sala 14 do Prédio das Ciências Sociais - FFLCH/USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - Cidade Universitária - SP

Las religiones indígenas de Mesoamérica
Lançamento do livro e debate com o autor Johannes Neurath (Museo Nacional de Antropología, México)
Participações:
Eduardo Natalino dos Santos (Universidade de São Paulo)
Renato Sztutman (Universidade de São Paulo)
O Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) e o Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos (CEMA) da Universidade de São Paulo (USP) convidam para o lançamento do livro Las religiones indígenas de Mesoamérica, de Johannes Neurath (Instituto Nacional de Antropología e Historia, Museo Nacional de Antropología, México). Uma das mais significativas contribuições desse livro é questionar os limites descritivos e explicativos dos conceitos que provêm da teologia e da história das religiões (politeísmo, cosmologia, mitologia, sacrifício etc.) para tratar do pensamento e das práticas rituais dos povos indígenas da Mesoamérica. No lugar desse procedimento, a obra procura compreender as religiões indígenas mesoamericanas em sua própria lógica relacional. Na ocasião, o autor irá conversar e debater com Eduardo Natalino dos Santos (USP) e Renato Sztutman (USP).

Transmissão: https://youtube.com/live/vkXz2sQq7d0?feature=share

Realização:
Centro de Estudos Ameríndios (CEstA)
Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos (CEMA)

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Período de Inscrição: 21-07-2023 até 31-07-2023
online

Entre os dias 21 a 31 de julho de 2023 estarão abertas as inscrições para participar
do Ciclo de Oficinas Preparatórias para ingresso no Programa de Pós-Graduação em
Antropologia Social da USP.
O curso é organizado e ministrado por um coletivo independente de discentes do
Programa e tem como propósito ampliar a participação de  pessoas negras, indígenas,
quilombolas, que pertencem a povos ou comunidades tradicionais, pessoas com
deficiência, pessoas trans, refugiadas na pós-graduação, em especial nos cursos de
Antropologia Social.
Serão oferecidas até 100 vagas para pessoas pertencentes a esses grupos e as
atividades serão realizadas de forma remota e completamente gratuita.
As inscrições podem ser feitas pelo link https://forms.gle/1dUZ2K43UtD8M8AAA
Qualquer dúvida, encaminhar email para coletivopreparappgas.usp@gmail.com

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Sala 8 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

A palestra pretende abordar desde uma perspectiva indígena, as noções de raça, etnia e branquitude, com ênfase em epistemologias Guarani. A Dra. Geni Núñez apresenta um resumo de sua pesquisa e tese de doutorado "Nhande ayvu é da cor da terra: perspectivas indígenas guarani sobre etnogenocídio, raça, etnia e branquitude".

https://www.youtube.com/watch?v=cgg6qFFkzD43

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O Grupo de Pesquisa Cóccix – Estudos (In)disciplinares do Corpo e do Território, do Departamento de Antropologia, apresenta a palestra "Os trânsitos da dádiva: a troca de presentes e a ideia de reciprocidade entre cirurgiões plásticos e pacientes no escopo da medicina trans", do Prof. Dr. Francisco Cleiton Vieira Silva do Rego (PPGAS-USP/UFRN), que visa apresentar parte dos resultados de sua pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Doutorado da USP, no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e no Departamento de Antropologia da USP.

O evento será virtual com transmissão via Canal do PPGAS/USP no YouTube (Link de acesso: https://youtube.com/live/TyWNVT4vTB8) e, contará com mediação de Profe. Dre. Silvana de Souza Nascimento (USP) e com comentários para debate da Profa. Dra. Mónica Franch (UFPB).

Resumo: A partir de uma etnografia desenvolvida em clínicas de cirurgia plástica e hospitais na região de São Paulo com auxílio de entrevistas, interessa-me nesta comunicação observar como as cirurgias, no contexto de mudança de sexo/gênero biomedicamente assistida, implicam-se enquanto presentes através dos quais as pessoas estabelecem dádivas entre si. As cirurgias de redesignação sexual e de gênero, as quais têm como objetivo oferecer modificações materiais de significantes do corpo sexuado de alguém, são performadas atualmente no Brasil sob diferentes visões terapêuticas que concorrem entre si. Embora ainda não hegemônicas, algumas posturas afirmativas não têm concentrado suas atuações na busca pela figura do “transexual de verdade”, mas apoiar pessoas de diferentes performances e habitus eróticos em suas transições de gênero em diversas linguagens e práticas estatais e de mercado. Nesse sentido, assiste-se a um movimento de despatologização e de biomedicalização que transforma os lugares na diversidade sexual e de gênero no escopo médico. Enquanto uma transação comercial em forte crescimento em clínicas e hospitais privados, cirurgiões e cirurgiãs se multiplicam no país oferecendo operações que cobrem todas as cirurgias conhecidas no âmbito da medicina trans, e indicam novos lugares para as transexualidades no mundo social da medicina à brasileira: mamoplastia masculinizadora, mamoplastia de aumento, vaginoplastias, metoidioplastia, feminização facial, entre outras – as quais, por sua vez, unem-se a operações médico-cirúrgicas performadas em outros públicos, como harmonização facial, lipoaspiração, drenagem linfática, etc. Contudo, sob uma ótica comercial o pagamento e a oferta do serviço cirúrgico não podem ser vistos como uma relação monetária destituída de uma relação social que o extrapola. Ao observar práticas de propaganda on-line, cirurgiões e cirurgiãs expõem em suas redes sociais presentes que receberam de pacientes que operaram. Em uma visita aos seus consultórios é possível, ainda, notar boa parte desses presentes expostos como objetos de decoração em estantes e/ou sobre mesas que separam profissional e cliente: fotografias ao lado de pacientes operados em molduras de madeira e metal, miniaturas de médicos, bandeiras trans, cartões de agradecimentos, frascos de sal para afastar mau-olhado, chocolates. Em continuidade, pacientes divulgam em suas redes sociais fotografias e vídeos por meio dos quais se demonstram gratos e expõem a cirurgia como um presente. Assim, objetos materiais e emoções aí cristalizadas se colocam como dádivas que são trocadas entre pacientes e cirurgiões; se os últimos os expõem atualizando sua prática cirúrgica em notoriedade e eficácia, os primeiros demonstram a beleza e o bom resultado técnico marcados em seus corpos. Ao oferecer uma análise da cirurgia como um objeto que entra num circuito de relação de troca é possível observar como acontece a formação de pessoas na experiência cirúrgica da transição e como isso não implica uma destituição de posições de sujeito que são possibilitadas pelas condições sociopolíticas das quais partem. A troca monetária dinheiro-cirurgia pode ser entendida inaugurando um ciclo de dádiva que cria dívidas que são dadas e retribuídas em um contexto de difícil acesso a procedimentos cirúrgicos de mudança de sexo/gênero no país e da própria configuração social e política da relação médico-paciente. Isso leva, portanto, a uma reflexão sobre as operações simbólicas e políticas da ideia de reciprocidade num cenário comercial, de habitus corporais, de consumo e de afirmação identitária para a formação do campo da saúde e da medicina trans no Brasil.