Eventos

Início:
Rua do Anfiteatro 181, Colmeia - favo 8 Cidade Universitária - São Paulo - SP

Ciclo de debates
Políticas para povos indígenas isolados e de recente contato: vestígios de isolados em Rondônia

Com
Felipe Vander Velden (CSO/UFSCar)
Amanda Villa (PPGAS/USP)

Mediação
Leonardo Viana Braga (PPGAS/USP)

17/06/2024, 17h
Rua do Anfiteatro 181, Colmeia - favo 8
Cidade Universitária - São Paulo - SP
Referências em estudo: controvérsias sobre natureza, cultura e etnicidade dos povos indígenas isolados em Rondônia (Felipe Vander Velden (CSO/UFSCar)
As florestas de Rondônia abrigam um conjunto significativo de referências a povos indígenas isolados. Como a região abriga considerável diversidade linguística e cultural, a definição do pertencimento etnolinguístico desses povos-referências é bastante problemática. Para além desta indefinição em nível etnolinguístico, várias das referências aos isolados – sobretudo aquelas “em estudo” ou “não confirmadas”, ou chamadas simplesmente de “informação” – têm se prestado também à discussões em níveis que chamaremos de interétnico e específico, que discutem tanto a indianidade como a própria humanidade desses coletivos. Tratam-se de casos em que o caráter fantasmagórico desses povos parece ainda mais pronunciado, e de discussões não apenas sobre se vestígios são produtos de indígenas, mas mesmo se são resultantes de ações humanas. Entretanto, as denominadas “referências não confirmadas” têm sido pouco estudadas em suas múltiplas dimensões. Este artigo advoga por uma maior atenção a tais cenários como forma de expandir nossa reflexão sobre a natureza do que pode constituir um coletivo indígena e humano.
Sugestão de leitura: https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/43435

Fazer-se notar, fazer-nos afastar: um percurso etno-histórico sobre os indígenas em isolamento na Terra Indígena Massaco (Amanda Villa (PPGAS/USP)
A proteção de povos em isolamento no Brasil e, portanto, dos territórios que ocupam, é tarefa legalmente atribuída às Frentes de Proteção Etnoambiental, unidades descentralizadas da Fundação Nacional do Índio. Via de regra, seu trabalho parte de estratégias de investigação: buscas por vestígios localmente somam-se a entrevistas orais e aos registros da ocupação etno-histórica. Nesse sentido, esse artigo pretende contribuir com um apanhado etno-historiográfico da ocupação no médio rio Guaporé, mais especificamente do trecho que se encontra entre os rios Branco e Colorado, em que hoje se institui a Terra Indígena Massaco. Ocupada por indígenas cujas características definidoras de seu pertencimento étnico por outrem se baseiam essencialmente em sua cultura material, uma vez que sua língua nunca foi descrita, o território é referência em proteção e mistério. Ao mesmo tempo em que a abundante colocação de armadilhas (estrepes) torna expresso seu desejo por serem deixados em paz, seus vestígios dão pistas de sua identidade e são lidos com curiosidade por indígenas e não indígenas, que apostam na analogia com histórias orais e grafadas para tanto.

Sugestão de leitura: https://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/44513/35525

Início:
Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Palestrantes: Kelly Koide e Yuri Prado

Kelly Koide é doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio na Université Lyon I. É pós-doutoranda no Departamento de Antropologia da USP, onde realiza pesquisas sobre a trajetória e a obra de Claudia Andujar e Maureen Bisilliat. Pesquisadora do Grupo de Antropologia Visual (GRAVI – USP).

Yuri Prado é doutor em Música pela ECA-USP, com estágio na Université Paris VIII. É pós-doutorando em Antropologia na FFLCH-USP, tendo recentemente realizado estágio de pesquisa na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Suas pesquisas têm sido dedicadas ao estudo etnomusicológico de indivíduos, com foco nas figuras de Julio Valverde e Charles Kely Zana-Rotsy.

Os filmes “Jail Birds” e “Open Gasy”, dirigidos, respectivamente, pelos pós-doutorandos Kelly Koide e Yuri Prado, têm em comum o enfoque em artistas a partir de uma perspectiva etnobiográfica. Em “Jail Birds”, a artista plástica Henrietta Mantooth fala sobre suas obras, que discutem o encarceramento em massa nos EUA, em seu ateliê em Manhattan e durante a montagem de uma exposição permanente na Hudson County Community College. Já “Open Gasy” retrata a trajetória de Charles Kely Zana-Rotsy, guitarrista e cantor malgaxe que teve participação significativa no cenário da world music na França. Através da exibição dos dois filmes, os diretores pretendem discutir os desafios da produção cinematográfica em um país estrangeiro, assim como para o estabelecimento, em um tempo limitado, de uma relação etnográfica mediada pela câmera.

Início:
Edifício Eurípedes Simões de Paula (Geografia e História) - Av. Prof. Lineu Prestes, 338 - Cidade Universitária - São Paulo-SP

6ºDebate - Ética em pesquisas COM SERES HUMANOS na graduação e na pós-graduação: as Ciências Humanas e o Sistema CEP/CONEP
Organização:
Profa. Dra. Rita de Cássia Ariza da Cruz
Participantes:
Profa. Dra. Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (Coordenadora do CEP-FFLCH) e Membros do Comitê

Transmissão pelo YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=nUzw5QPd5_s

Início:
Instituto de Estudos Avançados (R. da Praça do Relógio, 109 - campus Butantã)

O encontro é organizado pelo coletivo de bolsistas do Programa de Pós-Doutorado para Pesquisadoras e Pesquisadores Negros, implementado recentemente pela USP através da sua Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento e integra um conjunto de mobilizações pela continuidade e expansão dessa política. O evento tem como objetivo discutir o futuro de políticas afirmativas no âmbito da pesquisa naquela que figura como a mais prestigiosa universidade pública do Brasil, além de expor os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos por pesquisadoras e pesquisadores negros da USP. O evento é aberto à participação de qualquer pessoa interessada em conhecer a produção e discutir o avanço das políticas afirmativas na universidade.

PROGRAMAÇÃO

Data: 27 de maio
Local: Instituto de Estudos Avançados (R. da Praça do Relógio, 109 - campus Butantã)

12h-18h Exposição de pôsteres com trabalhos de Pós-Doutorandos Negros e Negras da USP

13h    Reunião de pesquisadoras e pesquisadores negros da USP

15h     Mesa: Consolidando Políticas Afirmativas na Pesquisa Científica na Universidade de São Paulo

17h    Apresentação de Trabalhos e Networking (interação direta entre pesquisadores e convidados)

INSCRIÇÕES DE TRABALHO ATÉ 19 DE MAIO

A submissão de trabalhos está aberta a todas as pessoas negras que 1. tenham concluído o doutorado ou o pós-doutorado na Universidade de São Paulo nos últimos cinco anos; 2. estejam neste momento desenvolvendo pesquisa de pós-doutorado na USP, independente do vínculo a qualquer programa ou bolsa. Para além de mera exposição de posteres, esse será um espaço dedicado à interação direta entre pesquisadoras/es e convidadas/os. Uma oportunidade de gerar visibilidade, construir rede e abrir futuras oportunidades a profissionais negros e negras formados pela USP.

Inscrições: https://posdocnegresusp.wixsite.com/encontro

Maiores informações: posdocnegresusp@gmail.com

Início:
Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Sexta do Mês: Ciências do Sagrado na Amazônia

24/05

17h

Sala 24 do Prédio de Ciências Sociais na USP

Transmissão via Youtube (canal uspfflch)

Convidadas:

Ana Lídia Nascimento (Pós-Doc PPGAS-USP, Professora Efetiva da Universidade Federal da Amazônia - UFRA)

Yasmim Sampaio (Doutoranda PPGAS-USP)

Mediação:

Ava Cruz (Doutoranda do PPGAS/USP)

A existência da Ciência do Sagrado presentes nas práticas da pajelança indígena, cabocla e religiões afro-brasileira é observada por meio de uma ampla variedade de procedimentos pautados numa relação mágico-religiosa, observada nas diversas práticas e experiências dos povos tradicionais/originários que adotam os mesmos mecanismos de cura e cuidado com procedimentos e epistemologias específicas que dialogam e emergem do campo do sagrado, bem como os sujeitos que os executam. As entidades espirituais, que podem ser encantados, caboclos, espíritos, dentre outros, curam com o poder que lhe é consagrado do ponto de vista das relações estabelecidas. Desse modo, com o intuito de refletir sobre essas temáticas, esta mesa da Sexta do Mês de Maio propõe um debate trazendo para a roda ontologias e cosmologias encantadas de algumas religiões afro-indígenas-brasileiras.

A mesa é aberta para todos os públicos, então, sintam-se livres para participarem e trazerem colegas.

Início:
Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Encontro de saberes: trajetória de uma causa em universidades públicas brasileiras

Desde o início dos anos 2000, e em especial depois da implementação da Lei Federal de Cotas em 2012, o Brasil tem despontado, em âmbito mundial, como o país com o mais abrangente programa de ações afirmativas no ensino superior. Além da reserva de vagas (cotas) para candidatos negros, um número crescente de universidades públicas têm organizado processos seletivos específicos para candidatos indígenas, apoiando-se no princípio da educação “diferenciada”, garantido pela CF88 e pelas diretrizes curriculares da educação escolar indígena. A entrada desse novo público nas universidades vem acompanhada de uma reivindicação de simetria de valor entre saberes acadêmicos e saberes ditos tradicionais. Uma série de dispositivos pedagógicos e administrativos têm sido desde então desenvolvidos visando materializar essa simetria, sintetizada na expressão que tem se tornado uma bandeira: “encontro de saberes”. Apresentarei um panorama destas iniciativas e, a partir de uma etnografia conduzida na Universidade Estadual de Campinas, mostrarei o posicionamento de alguns dos atores nelas envolvidos, ou por elas implicados, em especial dos estudantes indígenas da Unicamp.

Chantal Medaets é Professora de Antropologia na Faculdade de Educação da Unicamp, onde coordena o Centro de Pesquisa em Antropologia e Educação (Ceape). Em sua pesquisa atual, aborda diferentes aspectos da presença indígena no Ensino Superior no Brasil, combinando trabalho de campo etnográfico na Unicamp com a análise de políticas interculturais para o Ensino Superior em nível nacional.

Legenda da fotografia : Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas, julho de 2022, Unicamp. Autoria da imagem : Sheldon Yupuri Barreto

Início:
Prédio das Ciências Sociais, sala 1037 (no corredor do Departamento de Antropologia) - Avenida Professor Luciano Gualberto, 315, Cidade Universitária

O Grupo de Estudos "Antropologia da Pós-Verdade, dos Negacionismos e das Formações Conspiratórias" visa analisar e discutir, sob uma perspectiva antropológica, os fenômenos da pós-verdade, do negacionismo e das teorias da conspiração.

Tema do encontro
No próximo encontro, o grupo discutirá o artigo "Pós-verdade e a crise do sistema de peritos: uma explicação cibernética", da antropóloga Letícia Cesarino, publicado na Ilha: Revista de Antropologia, em 2021.

Data
• 16 de maio de 2024
• Horário: 17h às 18h45

Local
• Prédio das Ciências Sociais, sala 1037 (no corredor do Departamento de Antropologia)
• Endereço: Avenida Professor Luciano Gualberto, 315, Cidade Universitária

Público-alvo
O grupo é aberto para toda a comunidade universitária.

Inscrições
As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: almeida.rafaelantunes@gmail.com

Acesso ao material
https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/75630

Mediação: Rafael Antunes Almeida (Pós-doutorando no Departamento de Antropologia da USP e Professor Adjunto da UNILAB)

Início:
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Lançamento do filme “Jijet: Como estudamos nossos cantos”

Quarta, 15/05/2024, 17h
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Rua do Anfiteatro, 181, Favo 10, USP.

Sinopse:
Tekaru é um jovem zo’é participando de uma pesquisa colaborativa no contexto das atividades do Programa Zo’é do Instituto Iepé. Ele gravou e transcreveu uma série de cantos e se dedica a estudá-los em diálogo com outros jovens e com o seu avô Kwa’i, explicando-os com cuidado a parceiros antropólogos. O filme acompanha esta pesquisa, que envolve gravação, transcrição e exegese. Aborda também uma etapa fundamental de estudo que acontece “dentro do peito”, quando se caminha sozinho pela mata. Enquanto estudamos é preciso lembrar: nunca se repete um canto.

Após a sessão, ocorrerá um debate com a presença de lideranças Zo’é e dos diretores do filme.

Realização do evento: CEstA (Centro de Estudos Ameríndios), LISA (Laboratório de Imagem e Som em Antropologia) e PAM - Pesquisas em Antropologia Musical.

Realização do filme: Instituto Iepé, Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema e Tekohara Organização Zo’é.

Duração: 30 minutos.

Ficha técnica
Direção e Roteiro : Hugo Prudente e Lia Malcher
Coordenação : Dominique Tilkin Gallois
Pesquisa: Tekaru; Kubi’euhu; Kwa’i, Kubi’e Jawaret, Hugo Prudente e Lia Malcher.
Direção de Fotografia e edição : Lia Malcher
Assistente de câmera : Kubi’e Jawaret
Legendas : Hugo Prudente, Tekaru e Ke’i apo
Produção : Formiga de Fogo Filmes
Realização : Iepé - Instituto de Pesquisa e Formação Indígena; FPE-CPM/FUNAI - Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema; Tekohara Organização Zo’é.
Apoio : Rainforest Foundation Norway; Nia Tero.
Duração : 30 minutos

Início:
Período: 14-05-2024 até 04-06-2024
Online

Início: 14/05/2024, 19h
Período: 14/05/2024 até 04/06/2024
Curso à distância. Após a inscrição, as instruções serão enviadas por e-mail aos alunos.
Coordenadores: Francisco Pereira Neto e Heitor Frúgoli Jr.
Convidadas/os: Tuize Rovere, Simone Toji, Luca Fuser, Weslei Rodrigues e Julio Talhari
Período da inscrição: 06/05 a 09/05/2024
Mais informações em: https://sce.fflch.usp.br/node/5505
O curso de extensão (promovido por integrantes do Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade) aborda a produção da vida urbana sob diferentes aspectos, especialmente os que envolvem a experiência dos/as citadinos/as na constituição de seus espaços de presença no tecido urbano, suas conotações políticas e a vinculação desses processos com as políticas públicas urbanas. Pretende contribuir para a formação de estudantes interessadas/os pela realidade urbana, de gestoras/es envolvidas/os com políticas urbanas e da comunidade em geral.

Início:
Sala 8 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

O Cóccix e o Laboratório de Antropologia Urbana têm o prazer de convidar você para uma discussão sobre o tema: "À direita, o feminino: Michelle Bolsonaro e a ascensão política das mulheres evangélicas".

Vamos ter a honra de contar com a presença e mediação da Profª. Drª. Jacqueline Moraes Teixeira, diretamente da Universidade de Brasília (UnB)!

Quando? 02 de maio de 2024 - às 17h

Onde? Sala 8 | Prédio das Ciências Sociais - Cidade Universitária/USP | Avenida Professor Luciano Gualberto, 315.

Não percam essa oportunidade! Esperamos por vocês lá!

Organização: Cóccix (Estudos indisciplinares do corpo e do território) e Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana.

Apoio: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP (PPGAS/USP).