Notícias PPGAS

O livro, que acaba de sair pelo selo ABA publicações, está disponível no site da ABA: http://www.aba.abant.org.br/publicacoes - os títulos do volume estão organizados em ordem alfabética. Com este link, é possível acessar diretamente!

”Nova Iorque, mais uma cidade”, filme dos antropólogos e documentaristas brasileiros André Lopes (doutorando PPGAS-USP) e Joana Brandão (UFSB), foi contemplado no último sábado, 27 de março, com o prêmio de melhor curta-documentário no festival internacional de cinema etnográfico do Royal Anthropological Institute (RAI). O filme foi contemplado pelo Marsh Short Filme Prize que premia "o curta-documentário mais notável em antropologia ou arqueologia", segundo as palavras do festival. O RAI é um dos maiores e mais importantes festivais de cinema etnográfico do mundo, tendo recebido em 2021 inscrições de filmes de 75 países. O filme foi a única obra brasileira contemplada com premiação no festival.

“Nova Iorque, mais uma cidade” (2019, 18 min) relata a experiência da cineasta indígena brasileira Patrícia Ferreira Para Yxapy em Nova Iorque e suas reflexões ao visitar o Museu Americano de História Natural. Ao desconstruir as estratégias coloniais de representação do grande museu através do olhar da própria Patrícia, o documentário é um exercício de antropologia reversa, em que as formas ocidentais de pensar e representar os povos indígenas são escrutinadas pelas poderosas falas da cineasta indígena. As contradições da vida na metrópole norte-americana e dos não indígenas em geral também são abordadas pela jovem liderança do povo Mbya Guarani em comparação aos modos de existência de seu povo.

André Lopes é orientado no doutorado pelo professor Renato Sztutman no Departamento de Antropologia Social da Universidade de São Paulo, e, assim como Joana Brandão, realizou o filme durante um período de pesquisa no exterior, quando os cineastas permaneceram como pesquisadores visitantes no Departamento de Antropologia da Universidade de Nova Iorque, sob orientação da professora Faye Ginsburg. Ambos contaram com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Assista o trailer do filme no link:

https://www.youtube.com/watch?v=raMMGOBxmZY&t=14s

O filme completo está disponível por tempo limitado no link:

https://amotara.org/portfolio/new-york-just-another-city/

Além da Antropologia, outras três áreas da FFLCH estão entre as 50 melhores do mundo. Clique aqui para conferir.

Completando cinco anos de existência, a Enciclopédia de Antropologia - http://ea.fflch.usp.br - acaba de adquirir ISSN - 2676-038X (online). Além disso, o site da EA foi atualizado e aprimorado, e a comissão editorial ampliada, com a incorporação de colegas da UNICAMP, UNIFESP, UFSCAR e UNESP- Arar. A Enciclopédia também se encontra no Facebook e no Twitter.

Visitem o site a ajudem a divulgá-lo!

Três filmes realizados por pesquisadores do PPGAS-USP receberam o prêmio Pierre Verger na 32a. Reunião Brasileira de Antropologia.

O Prêmio Pierre Verger (PPV) para filmes etnográficos, da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e do Comitê de Antropologia Visual (CAV), foi criado em 1996 e agora, em 2020, completa 24 anos. A inclusão da premiação para ensaios foto-etnográficos surgiu alguns anos depois, em 2002, e completa 18 anos nessa edição.

Os filmes estão disponíveis até 06/11 no site do prêmio:

https://ppv.abant.org.br/filmes/

​​​​​​​​​​​Woya Hayi Mawe – Para onde vais?, de Rose Satiko Gitirana Hikiji (professora do DA) e Jasper Chalcraft, recebeu o prêmio de melhor média metragem.
Clique aqui para conferir o filme (necessário ter cadastro no site).

Monocultura da Fé, de Joana Moncau e Gabriela Moncau (mestranda PPGAS, orientada por Heloisa Buarque de Almeida), foi contemplado com o 2o lugar na categoria curta metragem
Clique aqui para conferir o filme (necessário ter cadastro no site). 

Ãjãí: o jogo de bola dos Mỹky e Manoki, de André Lopes (doutorando PPGAS, orientado por Renato Sztutman) e Typju Mỹky, recebeu menção honrosa.
Clique aqui para conferir o filme.

Merecida homenagem ao Professor Kabengele Munanga, que recebeu nessa 32ª. RBA a medalha Roquette Pinto. Sua fala ao receber o prêmio é uma evidente demonstração de sua trajetória, de sua luta antirracista e do quanto essa luta é ainda necessária, até mesmo numa associação como a ABA e nos meios acadêmicos de modo geral. Instituída em 2003, por ocasião dos 50 anos da 1a RBA, a medalha Roquette Pinto é adistinção mais importante concedida às pessoas, cuja trajetória e obra tenham apresentado contribuições significativas para as várias dimensões na Antropologia.

Parabéns Kabê!!!

Três alunos do curso de Ciências Sociais da FFLCH-USP receberam o prêmio Lévi-Strauss na 32a. Reunião Brasileira de Antropologia.

O Prêmio Lévi-Strauss é uma iniciativa da Associação Brasileira de Antropologia em homenagem à contribuição de Claude Lévi-Strauss à Antropologia e visa estimular novas carreiras e dar visibilidade à produção original e de grande qualidade acadêmica desenvolvidas na graduação. 

Modalidade Poster:

Kelwin Marques Garcia dos Santos

Orientadora: Rose Satiko Gitirana Hikiji
A constituição do corpo e da localidade no maracatu de baque virado: uma abordagem a partir da antropologia multimodal.

Link de apresentação do trabalho do Kelwin durante o prêmio.

Laila Zilber Kontic

Orientadora: Sylvia Caiuby Novaes
Os Yanomami e o xamanismo pelas fotografias de Claudia Andujar

Link de apresentação do trabalho da Laila durante o prêmio.

Modalidade artigo:

2º Lugar: Ana Carolina Braga Azevedo

Orientadora: Heloisa Buarque de Almeida

Disputando categorias: os embates e as narrativas políticas/militantes, midiáticas e jurídicas em torno de um caso público”

Para conferir a apresentação dos trabalhos apresentados durante o evento, clique aqui.

A partir da ocorrência da pandemia COVID-19, com a interrupção das aulas presenciais e a implementação de estratégias de ensino remoto, especialmente mediado por tecnologias digitais, cresceu a disseminação do debate em torno da efetivação qualitativa e equitativa do direito à educação diante das desigualdades de acesso e de uso de redes, dispositivos e linguagens midiáticas. Desafios que se tornaram mais evidentes com a intensificação da realização de atividades mediadas por estes recursos, mas que já eram reveladas há algumas décadas por especialistas dedicados ao estudo das políticas educacionais, especialmente públicas. Por outro lado, as alterações nas práticas de ensino e aprendizagem fizeram emergir também reflexões sobre o futuro da educação, sobre o papel das instituições escolares e universitárias, assim como sobre uma possível abertura do processo educacional para a hibridização de espaços, tempos e meios de aquisição de conhecimento. Tais temas fazem parte do debate Ensino digital no Brasil e uso de tecnologia na educação, baseado principalmente nos indicadores coletados pela pesquisa TIC Educação, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), centro de pesquisa vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (NIC.br). Há dez anos, a pesquisa TIC Educação investiga o acesso e o uso de tecnologias e o desenvolvimento de habilidades digitais na Educação Básica. Realizada de forma presencial e por telefone, por meio de questionários estruturados, a pesquisa entrevista anualmente alunos, professores, coordenadores pedagógicos e gestores de escolas públicas e particulares, de áreas urbanas e rurais, com o intuito de contribuir para a elaboração de políticas educacionais digitais mais efetivas. Daniela Costa é doutora em Educação e mestre em Comunicação e Semiótica, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisadora das áreas de educação, tecnologia e linguagem, coordena a pesquisa TIC Educação, estudo nacional sobre o acesso e o uso de tecnologias e o desenvolvimento de habilidades digitais por alunos e professores em escolas brasileiras, no Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Mediação: Claudine Dutra Melo Cruz – Historiadora, Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades e integrante do Grupo de Pesquisa “Temáticas, narrativas e representações árabes, africanas, asiáticas e sul- americanas e de comunidades diaspóricas” (FFLCH/USP/CNPq) e do NAP Brasil África/USP. Fundadora e Educadora da EtnicoEduc – consultoria educacional. Ativista de Direitos Humanos. Assista no Youtube: https://youtu.be/DQowCHtfGgQ Visite outros eventos do ciclo:www.universidadeemtransformacao.com

Três filmes produzidos com apoio do LISA estão concorrendo no Prêmio Pierre Verger da ABA este ano, entre os dias 26 e 30 de outubro! 

São eles:
Ãjãí. O jogo de cabeça dos Myky e Manoki de André Lopes e Typju Myky - Confira o Trailer!
Nova Iorque, mais uma cidade de André Lopes e Joana Brandão - Confira o Trailer!
Woya Hayi Mawe – Para onde vais? de Rose Satiko G. Hikiji e Jasper Chalcraft - Confira o Trailer!

O Premio Pierre Verger (PPV) para filmes etnográficos, da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e do Comitê de Antropologia Visual (CAV), foi criado em 1996 e agora, em 2020, completa 24 anos. A inclusão da premiação para ensaios foto-etnográficos surgiu alguns anos depois, em 2002, e completa 18 anos nessa edição.

Nessa 32° Reunião Brasileira de Antropologia , O PPV acontece como um pré-evento da Reunião Brasileira de Antropologia, entre os dias 26 e 30 de outubro. Pela primeira vez, e em função da pandemia ocasionada pelo vírus Corona, essa 13° edição de Filmes Etnográficos e 10° edição de ensaios fotográficos será realizada em formato remoto. Ao todo serão 21 filmes etnográficos e 20 ensaios fotográficos concorrendo na premiação de 2020.

É preciso se cadastrar para ver os filmes e assistir aos debates programados.
Os links dos filmes ficarão disponíveis de 26/10 a 6/11/2020

Site : ppv.abant.org.br
Para se inscrever :ppv.abant.org.br/signup
Para entrar : ppv.abant.org.br/signin/

Mobilização do CEstA-USP contra o genocídio dos povos indígenas na pandemia do novo coronavírus

Em dezenas de aldeias nas Terras Indígenas e bairros indígenas nas cidades brasileiras, um número crescente de mortes e casos de adoecimento por covid-19 vem sendo registrado. Em um cenário político marcado pela omissão do Estado diante da elevada taxa de letalidade da doença entre os povos indígenas, o movimento indígena e suas organizações vêm reagindo à situação de forma contundente e convocando seus parceiros à ação conjunta.
Respondendo a essa situação, o CEstA-USP abre um espaço à sua rede nacional e internacional de pesquisadores indígenas e não indígenas e a outros parceiros, a fim de compartilhar reflexões, relatos e materiais informativos sobre situações regionais e iniciativas de apoio. O objetivo é acompanhar e documentar o desenrolar da pandemia entre os povos indígenas, de modo atento a violações de direitos, diante do risco de um iminente genocídio. Também desejamos dar visibilidade às perspectivas e soluções locais, além de construir um espaço de memória para as vítimas da covid-19.  

Desta forma, o CEstA-USP presta sua homenagem às famílias e comunidades que vêm perdendo parentes queridos acometidos pela doença, e manifesta seu apoio àqueles que neste momento lutam sem o mínimo recurso para a recuperação da saúde dos seus doentes e para garantir as condições preconizadas pelas autoridades sanitárias para a prevenção e enfrentamento do novo coronavírus.

A mobilização civil pela garantia do direito constitucional dos povos indígenas à saúde se faz necessária como nunca. Essa urgência decorre da paralisia deliberada e criminosa do atual governo em garantir direitos fundamentais e promover políticas públicas efetivas para um dos segmentos mais vulneráveis da sociedade brasileira.

Convidamos, assim, a rede de colaboradores do CEstA a compartilhar materiais de diversas naturezas, como iniciativas e campanhas de apoio e arrecadação; relatos sobre as situações enfrentadas pelos indígenas em todo o país; reflexões sobre a pandemia; ou textos em homenagem a vítimas da covid-19. Eles estão sendo reunidos e publicados nesta página especial: https://amerindios.wixsite.com/acao

 As contribuições para esta rede de informação, reflexão e memória podem ser compartilhadas pelo endereço cestausp.covid19@gmail.com, com o assunto “Indígenas e covid-19”.

Comitê da Campanha
 
Docente responsável:
Marta Amoroso

Docentes, discentes e pós-doutorandas/os:​​​​​​​
Ana Estrela
Anaí Vera
André Sanches de Abreu
Erick do Nascimento Vidal
Frank Nabeta
Isabela Zangrossi
João Vitor Fontanelli
Karen Shiratori
Lucas Ramiro
Luísa Valentini
Marina Vanzolini
Rafael Pacheco
Rafaela Achatz
Renato Sztutman
Rodrigo Brusco
Tatiane Klein

Pesquisadoras/es do CEstA:
André Lopes
Chirley Pankará
Samir D'Angelo

Colaboradoras/es:
​​​​​​​​​​​​​​Danilo Paiva Ramos (Docente UFBA)
Giovani Paiva (Mestrando IEB-USP)
Larissa Longano de Barcellos - Parceria com Cool Earth (Inglaterra)
Maria Carolina Botinhon (ex-estagiária CEstA)  
Spensy Pimentel (Docente UFSB)