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Ouça a entrevista - "Cidade, graffiti e antropologia" - em: https://open.spotify.com/
Entre os dias 20 de março a 04 de abril de 2025 estarão abertas as inscrições para participar das Oficinas Preparatórias para a seleção de ingresso ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP.
O curso será composto por duas etapas:
I – Oficinas Gerais (em 2025/01);
II – Ciclo de tutorias de projetos (em 2025/02);
O Ciclo de Oficinas preparatórias é organizado por um coletivo independente de discentes do Programa e tem como propósito ampliar a participação de pessoas negras, indígenas, quilombolas, que pertencem a povos ou comunidades tradicionais, pessoas com deficiência e pessoas trans na pós-graduação, em especial nos cursos de Antropologia Social.
Serão oferecidas até 100 vagas para pessoas pertencentes a esses grupos.
As atividades serão realizadas aos sábados, de forma remota e completamente gratuita.
As inscrições podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/wx6QMnmwYGzZPdSp9
Qualquer dúvida, entre em contato:
Email: coletivopreparappgas.usp@gmail.com
Instagram: @oficina.preparatória
Enrico Spaggiari tratou de tópicos de sua tese de doutorado e da coorganização da coletânea 'Futebol popular' (publicada com apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, INCT) na referida matéria (1/3/25): https://revistapesquisa.
Julio Cesar Talhari tratou de tópicos de sua tese de doutorado (defendida em set./24) sobre o Museu Paulista, em entrevista ao site de Divulgação Científica da FFLCH-USP (14/2/25): https://www.fflch.usp.br/
Silvana de Souza Nascimento, do Departamento de Antropologia, traça um panorama histórico sobre este campo de estudo e mostra como ele tem crescido ao longo dos anos. A matéria na íntegra está no site da FFLCH: https://www.fflch.usp.br/173908
Yara de Cássia Alves, egressa do Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS/USP), recebeu o Prêmio Lélia Gonzalez de melhor tese de doutorado defendida na área de Antropologia Social nos anos de 2022-2023.
A premiação aconteceu durante a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia, nos dias 23 a 26 de julho, em Belo Horizonte, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A tese intitulada “Nos rastos do passado: costuras do tempo na construção do parentesco e da socialidade entre quilombolas do Vale do Jequitinhonha- MG” tem como objetivo central percorrer a noção de "rasto", que busca de maneira ampla reviver o passado no presente, se expressando de maneiras distintas nos espaços, festas, corpos, etc.
“A tese tem uma abordagem etnográfica e foi escrita após aproximadamente seis meses de trabalho de campo, divididos em estadias diferenciadas que se relacionavam a eventos específicos que acontecem no calendário local, como a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, o tempo da política, o tempo das águas. Nessas estadias, residi em casas das quatro comunidades quilombolas pesquisadas, o que já acontecia desde 2009, quando iniciei as pesquisas na região, principalmente na comunidade Pinheiro. Portanto, a experiência adquirida ao longo de treze anos contribuiu significativamente para o aprofundamento das questões centrais da pesquisa, que se relacionam diretamente com os temas do parentesco, da política e da construção da memória”, explica Yara.
Atualemente, Yara é professora da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e é pesquisadora associada ao Métis, projeto temático financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), com a coordenação geral da Profa. Fernanda Peixoto.
“Os principais resultados da tese me mostraram que os quilombolas da região estão sempre buscando referências no passado para entenderem o presente e se direcionarem ao futuro, algo semelhante à filosofia africana do Sankofa, que ensina que é preciso olhar para trás para caminhar à frente. De maneira ampla, o parentesco, a política e a religião se constroem com forte base no território que ocupam, principalmente nas casas, conhecidas como casas raízes. A partir disso a figura da mãe surge como central, sendo reconhecida pelo respeito que inspira e pela força que adquire com os desafios cotidianos. A maternidade extrapola o campo do parentesco e surge como ponto de referência para compreenderem a política, por exemplo. Portanto, o trabalho feminino da criação dos filhos é fundamental para compreendermos uma série de fatores que não são associados diretamente ao parentesco”, comenta a pesquisadora sobre os resultados em relação à tese.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM GESTÃO ACADÊMICA DE PROJETOS DE PESQUISA – 2/2024.
"Programa de formação em gestão acadêmica de projetos de pesquisa" 2/2024 da PRPI - Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da USP.
Bolsa para atuar junto aos Projetos temáticos “Do coração das guerras a poéticas da plasticidade: criação e engajamento no pensamento artístico em contextos africanos dos anos 1980 a nossos dias” (FAPESP 22/05923-9) e “Artes e semânticas da criação e da memória” (FAPESP 20/07886-8).
O bolsista deverá principalmente: Participar de atividades de capacitação, colaborar na gestão das atividades dos projetos como implementação de ferramentas, organização de reuniões, apoio logístico a eventos e gestão financeira.
REQUISITOS:
1. Possuir título de Doutor de qualquer instituição, nacional ou estrangeira.
2.Não ser beneficiário(a) de bolsa de outros programas ou de outras agências de fomento.
3. Não possuir vínculo empregatício.
4. Possuir experiência na área de conhecimento dos projetos.
5. Docentes, servidores(as) técnicos e administrativos, alunos(as), pós-doutorandos(as) e pesquisadores(as) colaboradores(as) da USP não podem participar do Programa.
INSCRIÇÃO: de 17/07/2024 até 23h59 de 01/08/2024.
Enviar mensagem para ddbarros@usp.br, fapeixoto@usp.br e janemarq@usp.br , com o assunto “Bolsa FGA 2024” e os seguintes anexos em formato PDF:
a. Diploma ou certificado de conclusão de Doutorado;
b. Súmula Curricular de acordo com modelo FAPESP;
c. Currículo Lattes atualizado;
d. Carta de motivação;
e. Carta de recomendação.
Serão aceitas somente as inscrições realizadas no prazo e com documentação completa. A seleção dos candidatos será feita com base na análise da documentação e em eventual entrevista.
O resultado será comunicado ao candidato por e-mail até 14/08/2024.
ESPECIFICAÇÕES DA BOLSA:
Valor: A bolsa será no valor de R$ 8.479,20 pelo período de 12 meses com possibilidade de prorrogação por 12 meses.
Início: 01 de setembro de 2024. Regime de trabalho: híbrido.
Carga horária: 40h/semana.
Luiz Paulo Ferreira Santiago abordou tópicos de sua dissertação de mestrado (defendida em maio/24) sobre bailes funk em S. Paulo, em entrevista à Rádio USP (17/7/24): https://jornal.usp.br/radio-
Para outros detalhes, ver também (26/6/24): https://www.fflch.usp.br/
Estão abertas as inscrições para discentes/egressos do PPGAS para participarem como pessoa voluntária do curso de extensão Prepara PPGAS: Oficinas para a Seleção de Ingresso em 2024/25.
A oficina é direcionada às pessoas candidatas ao processo seletivo do programa e as atividades se darão com tutorias de projetos de pesquisa no formato virtual.
Inscrições: 3 a 7 de julho de 2024.
Link: https://forms.gle/3sFw2L26DPQqvyAR7
Reunião de apresentação do projeto: 10/7/2024 às 19h.
Esta também é uma iniciativa da CoPAF – Comissão Permanente de Ações Afirmativas do PPGAS-USP.
Participe!
Qualquer dúvida, encaminhar email para coletivopreparappgas.usp@gmail.com
Por Francirosy Campos Barbosa, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, Júlio César Suzuki e Rose Satiko Gitirana Hikiji, professores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP
Jornal da USP publica matéria divulgando a estreia do filme "São Palco - Cidade Afropolitana", dos diretores Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji. A matéria traz entrevistas com os diretores e protagonistas, apresentando a ideia por trás da concepção do filme. A exibição ocorrerá dia 25/04, às 16h30, na sala Carlos Reichenbach no Centro Universitário Maria Antonia - Rua Maria Antônia, 294. Entrada gratuita! Link da matéria: https://jornal.usp.br/
A publicação aborda os dilemas entre a maternidade e o trabalho, apresentando a história de Sylvia que, para conciliar ambos, optou por levar as filhas para realizar sua pesquisa de campo em meio aos Bororo.
A matéria também conta sobre sua trajetória como pesquisadora e docente, além de apresentar o LISA e sua história.
Acesse a matéria neste link.
Foto: Zanone Fraissat/Folhapress
Esta é a quinta edição do prêmio que destaca mulheres cientistas dedicadas às pesquisadoras nacionais que tenham prestado relevantes contribuições a ciência e gestão científica, além de terem realizado ações em prol da ciência e da tecnologia nacional.
https://confap.org.br/news/
O Portal de Livros Abertos da USP publicou o e-book " Cinema negro: D’África à diáspora – o pensamento antirracista de Kabengele Munanga", de Celso Luiz Prudente, Rogério de Almeida (Organizador).
Para acessar os outros títulos: Portal de Livros Abertos da USP.
Livro "Exu: Um Deus Afro-atlântico no Brasil" (Edusp) do antropólogo Vagner Gonçalves da Silva recebe o Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2023 (na categoria “Ensaio Social - Prêmio Sérgio Buarque de Holanda) e o 9º Prêmio ABEU - Associação Brasileira das Editoras Universitárias (na categoria Ciências Sociais).
Mais informações: https://www.fflch.usp.br/
https://www.premioabeu.com.br/
Gabriela Leal fala sobre seu livro "Cidade: modos de ler, usar & se apropriar. A São Paulo do graffiti" (S, Paulo, Ed. Funilaria, 2023) em: https://open.spotify.com/episode/4BTtHF3NL4ZLsfknKm6tKF?si=dn8vdXIrQGawUPlI_IyzmQ&nd=1
"Katherine Dunham" [autora], escrito por Vanessa Cândida Lourenço, https://ea.fflch.
"Êxtase religioso: um estudo antropológico da possessão por espírito e do xamanismo" [obra] de Ioan Myrddin Lewis, escrito por Lucas Ramos da Cunha, https://ea.fflch.usp.
"Hutukara Associação Yanomami" [instituição], escrito por Corrado Dalmonego, https://ea.fflch.
"Bruno Latour" [autor], escrito por Marisol Marini e André S. Bailão, https://ea.fflch.usp.br/autor/
"Kabengele Munanga" [autor], escrito por Clayton Guerreiro, https://ea.fflch.
"Museu de Arqueologia e Etnologia da USP" [instituição], escrito por Camilo de Mello Vasconcellos https://ea.fflch.usp.br/
"Curt Nimuendajú" [autor], escrito por Peter Schröder https://ea.fflch.usp.br/autor/
"O totemismo hoje" [obra] de Claude Lévi-Strauss, escrito por Camila Galan de Paula https://ea.fflch.usp.br/
Link da entrevista com a professora Heloisa Buarque de Almeida sobre sua tese de Livre-docência: https://jornal.usp.br/podcast/
No dia 05 de maio de 2023, foi decretado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional da Covid-19, um pouco mais de três anos após a mesma entidade ter anunciado seu início. Esta ação de caráter epidemiológico e político não representa o fim da pandemia, mas sim que chegou a hora dos países fazerem a transição do modo de emergência para o manejo da doenças junto a outras de caráter infeccioso. Ao ouvir a notícia, muitas pessoas certamente se emocionaram. Esta reação não está necessariamente relacionada há alguma alteração no cotidiano em si, já que há meses temos retomado nossas vidas – graças à vacinação, necessário ressaltar –, mas porque a pandemia Covid-19 e a forma como ela foi conduzida, mudou profundamente nossas vidas, relações e subjetividades. Assim, se a Emergência de Saúde Pública acabou os efeitos da crise continuam em nossas memórias, corpos, no luto cotidiano e na vida coletiva.
O Podcast "Ecos Pandêmicos" tem como objetivo refletir sobre tais efeitos. Iniciamos sua produção em 2021, ainda em um período muito dramático da crise. Abordamos a pandemia numa dupla temporalidade. Reunimos múltiplas vozes – pesquisadoras, ativistas, profissionais de políticas sociais, moradoras das periferias e outras presenças que circularam na imprensa e nas redes sociais – para compreender o que vivíamos. Concomitantemente, o passado recente ecoou num esforço de elaboração de nossos medos, perdas, adoecimentos e dos efeitos duradouros do processo, trágico para mais de 700.000 pessoas. Impondo assim dificuldades de entrever um futuro.
Partimos da experiência brasileira, mas tendo como pano de fundo o sul-global a partir de um jogo de espelhos com o contexto sul-africano. As desigualdades sociais de países como Brasil e África do Sul foram intensificadas com a pandemia? Como o Sistema de Saúde Público brasileiro enfrentou a Covid-19? Como passamos a conviver com a hesitação vacinal generalizada? Por que a insegurança alimentar voltou a ser um pesadelo para o país? Para quem o cuidado se tornou mais pesado durante a pandemia? Buscamos construir um espaço de partilha e de reflexão a respeito das dificuldades, experiências e aprendizados de um dos períodos mais sombrios de nossa história. Procuramos, ainda, demonstrar como as ciências humanas, mais especificamente a antropologia, pode contribuir para o enfrentamento dos efeitos duradouros da Covid-19. Neste sentido, o Podcast cumpre o papel não só de divulgação científica, mas tem também a intenção de intervir no debate público sobre o tema.
O Podcast está disponível no canal do PPGAS no Youtube e no Spotify.
O Podcast "Ecos Pandêmicos" é produto do projeto de extensão universitária "A pandemia do Covid-19 sob perspectiva interseccional em territórios periféricos: diálogos entre Brasil e África do Sul", financiado pelo Pró-reitoria de Cultura Extensão Universitária (PRCEU/USP) no âmbito do Edital: ODS-ONU (2021) coordenado por Laura Moutinho, professora do Programa de Antropologia Social (PPGAS) da Faculdade de Filosofia Letras e ciências humanas (FFLCH) da USP e vice-coordenado por Márcia Thereza Couto professora do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina também da USP, a FMUSP. O projeto contou com o apoio do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA/FFLCH/USP), Núcleo dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/FFLCH/USP) e do Núcleo de Saúde, Interseccionalidade e Marcadores Sociais da Diferença (SIMAS/FMUSP)
FICHA TÉCNICA DO PODCAST
Direção e apresentação: Milena Mateuzi Carmo
Produção: Laura Moutinho, Márcia Couto e Milena Mateuzi Carmo
Roteiro: Alessandra Kelly Tavares de Oliveira, Camila Carvalho de Souza Amorim, Elda de Oliveira, Fernanda Martinelli, Laura Moutinho, Luana Luz, Milena Mateuzi Carmo e Thais Henriques Tiriba,.
Pesquisa: Alessandra Kelly Tavares de Oliveira, Bruna Aparecida Gonçalves, Camila Carvalho de Souza Amorim, Elda de Oliveira, Fernanda Martinelli, Laura Moutinho, Luana Luz, Milena Mateuzi Carmo, Thais Henriques Tiriba e Thiago Mendonça da Silva
Entrevistas: Alessandra Kelly Tavares, Elda de Oliveira, Laura Moutinho, Luana Luz, Maria Edijane Alves, Milena Mateuzi Carmo e Thais Tiriba,
Gravação em estúdio: Lisa – Laboratório de Imagem e Som em Antropologia com trabalhos técnicos de Leonardo Rovina Fuzer e Luana Luz. Javali Filmes, com trabalhos técnicos de Anderson Souza.
Edição e desenho de som: Anderson Souza e Milena Mateuzi Carmo
Dublagem em português: Thais Tiriba e Rodrigo Figueiredo da Conceição
Tradução: Thais Henriques Tiriba
Identidade Visual: Gustavo Deslandes
Distribuição: Santiago Ribeiro Sousa e Milena Mateuzi Carmo
Agradecimentos:
André Lima, Celso Luiz de Oliveira Junior, Elaine Lima, Eliane Weinfurter, Eugênia Motta, Fernanda Almeida, Luana Oliveira, Lucilene Albino, Maria Railda Silva, Pedro Lopes, Ricardo Souza Santos, Soraya Fleisher, às trabalhadoras do SASF-Capão Redondo e às pessoas que participaram dos grupos focais ao longo do projeto.
Estão abertas, no período de 03 de abril a 02 de junho de 2023, as inscrições para candidatura a três bolsas de pós-doutorado na área de Antropologia Social/Teoria Antropológica, associadas ao Projeto Temático FAPESP 2020/07886-8 "Semânticas da criação e da memória", que preveem pesquisas realizadas em mais diversos campos etnográficos no Brasil, mas não exclusivamente. Uma bolsa supervisionada pela professora Fernanda Arêas Peixoto e uma bolsa supervisionada pela professora Ana Claudia Duarte Rocha Marques estarão sediadas no Departamento de Antropologia da USP; uma bolsa supervisionada pelo professor Jorge Luiz Mattar Villela estará sediada no Departamento de Antropologia da UFSCAR.
A doutoranda Liza Ysamarli Acevedo Sáenz recebeu o Prêmio Vídeo Pós-Graduação USP 2022 para a grande área de Ciências Humanas. O vídeo "As pátrias, a casa e o corpo: imagens do visível e do não visível das vidas de mulheres familiares de desaparecidos do conflito armado da Colômbia" apresenta sua pesquisa de doutorado, desenvolvida sob orientação de Rose Satiko Gitirana Hikiji. A premiação ocorre em 22 de novembro de 2022, durante o 3o encontro de Pós-graduação da USP. O vídeo pode ser assistido em https://www.youtube.com/watch?
Seminário "Ética em Pesquisas nas Ciências Humanas e Sociais: desafios para a Antropologia" disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?
Projeção e discussão dos filmes CANTO DE FAMÍLIA e CARLOS CAPS DRAG RACE, com os diretores Paula Bessa Braz (doutoranda PPGAS-USP) e Mihai Andrei Leaha (Pós-doutor pelo DA-USP, pós-doutorando na Universidade de Barcelona). Ambos os filmes foram vencedores do Prêmio Pierre Verger 2022 nas categorias longa e média metragem.
O objetivo desta atividade é discutir as dimensões do musicar que se revelam através de uma abordagem audiovisual, a partir da exibição e do debate de dois filmes realizados em universos bastante diferentes, mas que guardam semelhanças na centralidade do evento musical para investigar e descrever suas dinâmicas: um sobre a cena independente de música eletrônica em São Paulo, outro sobre uma família que organiza um projeto social de ensino de música na sua própria casa, na periferia de Fortaleza.
Conheça o site do projeto "O musicar local - Novas trilhas para a etnomusicologia": https://sites.google.com/unicamp.br/musicarlocal
O Jornal da USP publicou uma matéria sobre o prêmio Pierre Verger ganhado pelo documentário Afrosampas, de Rose Satiko Gitirana Hikiji e Jasper Chalcraft. O artigo conta um pouco sobre detalhes da obra e sobre a presença africana na cena artística e musical de São Paulo.
Confira a matéria completa em: https://jornal.usp.br/.../nova-presenca-artistica-de.../
Aluno do PPGAS, Felipe Paes Piva foi PREMIADO, recebeu 1o lugar - Prêmio Lévi-Strauss na 33a RBA - Edição 2022: Modalidade Artigo, com o artigo “O adoecimento psíquico na graduação e os marcadores sociais da diferença: uma análise antropológica do sofrimento psíquico na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP)”
Está no ar o sétimo volume da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia da Universidade de São Paulo.
Convidamos para que acesse o site da GIS e conheça os artigos, ensaios, resenha, tradução e entrevista publicados neste volume, disponível em: https://www.revistas.usp.br/gis/issue/view/12129. Além disso, o volume 7 traz uma homenagem à Patrícia Monte-Mór, que nos deixou no início de 2022.
Boa leitura!
Convidamos para submeter seu trabalho para o volume 8 (ano 2023) da Revista Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia (GIS).
Para tanto faça sua submissão até 30/08/2022.
Confira as regras de submissão em: https://www.revistas.usp.br/gis/about/submissions
Após esta data, você também poderá submeter o seu trabalho que, se aprovado, será publicado no volume 9, ano 2024.
CHAMADA DOSSIÊ “MUNDOS EM PERFORMANCE: NAPEDRA 20 ANOS”
Prazo para submissão dos trabalhos: 30 de agosto de 2022 pelo site: https://www.revistas.usp.br/gis
Este dossiê é um dos desdobramentos do evento Sismologia da Performance: Napedra 20 Anos, realizado entre 22 de novembro e 10 de dezembro de 2021. Criado em 2001, o Napedra – Núcleo de Antropologia, Performance e Drama da USP – surge do encontro de antropólogos em busca de conhecimentos produzidos nas oficinas de arte, com artistas em busca dos saberes associados ao ofício dos antropólogos. Nele ressoam os sons e ruídos de uma “virada performativa” na antropologia, que se inicia nos anos 1970, e se atualiza de modos surpreendentes aqui e agora. Entre as artes e as ciências, o conceito de performance adquire formas variadas, cambiantes e híbridas. Há algo de não resolvido neste conceito que resiste às formulações definitivas e delimitações disciplinares. Em 1977, desponta no universo da antropologia um dos centros gravitacionais de um campo emergente. Victor Turner, um antropólogo em busca de saberes das artes da performance encontra-se com Richard Schechner, um diretor de teatro que, na sua relação com Turner, aprofunda os seus conhecimentos na antropologia. Trata-se, na experiência do Napedra, de um ponto luminoso que serve de referência para uma das constelações de estudos de performance, num universo em expansão e descentrado. Horizontes se ampliam, subvertendo noções de campo e espaço, e implodindo concepções de tempo. As atenções se voltam ao corpo. Dos sentidos do corpo se criam e f(r)iccionam os sentidos de mundos. Em performance, mundos são formados e transformados. Em ruídos, resíduos e elementos estruturalmente arredios, são detectados os movimentos sísmicos, de irrupção e formação de mundos emergentes. Nos remoinhos de sua criação encontram-se mundos que ainda não vieram a ser. Acima de tudo, o que move os participantes do Napedra, em parcerias com pesquisadores de outros grupos de pesquisa no Brasil e além-mar, são as perspectivas de explorar alguns dos remoinhos de mundos em performance.
Para instruções e diretrizes sobre envios, consultar site da GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia.
Afro-Sampas, filme produzido no LISA e co-dirigido por Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji, foi selecionado para a mostra de filmes da Associação Portuguesa de Antropologia. O filme pode ser visto em https://lisa.fflch.usp.br/afrosampas
Mais informações sobre o projeto no site https://afrosampas.org
Site da mostra de filmes: https://apa2022.apantropologia.org/chamada-filmes/
Ao longo da história da antropologia, a heterogeneidade e a diversidade da cidade foram percebidas como a força motriz da produção de espaços e fronteiras urbanas. A cidade passa a ser concebida como um ambiente especifico capaz de conglomerar diferenças por meio de sua base econômica e institucional ou por meio de processos de identificação. No entanto, há pouca sistematização sobre os processos relacionais que levam à produção de desigualdades e à cristalização das diferenças, e noções como identidade, cultura e raça têm sido encaradas como elementos prévios à constituição das relações urbanas que as instauram. Assim, embora os estudos urbanos, em suas mais diferentes frentes, sejam permeados pelas meta-narrativas da urbanização, da modernização, do desenvolvimento e de suas constantes crises, as contrapartes que definem tais narrativas raramente são explicitadas. Neste dossiê, interessa-nos perscrutar como diferentes processos de racialização coadunaram-se com a produção da diversidade e da desigualdade urbana em diferentes cidades ao redor do globo. Neste sentido, interessam-nos pesquisas que visem investigar processos socials, itinerários intelectuals, agentes, movimentos sociais e diferentes instituições burocráticas, técnicas e científicas que definiram e conformaram categorias racializantes que (re)produzem os diversos grupos sociais urbanos, bem como as práticas e lógicas mobilizadas. Convidamos artigos que procurem pensar raça e cidade não a partir de categorias conceituais aprioristicas, preexistentes às relações, mas que busquem etnografar tanto processos de racialização de grupos urbanos como agenciamentos produzidos em torno da ideia de raça. Por fim, convidamos textos criticos das narrativas consagradas sobre as cidades e a urbanização nas ciências sociais a partir de distintas realidades metropolitanas em diferentes regiões do mundo.
Mais informações sobre as normas para publicação podem ser encontradas em: https://journals.openedition.org/pontourbe/3512
Ficamos à disposição,
Comissão Editorial da Ponto Urbe - Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP.
As inscrições para o GT "O desafio do urbano: interseções, resistências, utopias" (coordenado por Graça Cordeiro e Joan Pujadas, com Heitor Frúgoli Jr. como debatedor) no próximo congresso da APA (Évora, 6-9/9/2022, https://apa2022.
Luís Michel Françoso (PPGAS-USP) participou de matéria do SPTV (Globo) sobre construções indevidas em área urbana tombada pelo Conpresp.
Livro do Prof. Vagner Gonçalves da Silva sobre laudos antropológicos utilizados para o tombamento de comunidades de terreiros paulistas pelo Condephaat foi notícia na revista Quatro Cinco Um.
Com muita alegria, divulgamos os novos 11 verbetes publicados na Enciclopédia de Antropologia (EA) este semestre, incluindo perfis biográficos sobre intelectuais indígenas, antropólogas e antropólogos da Argélia, Estados Unidos e Índia, obras e conceitos, além de nosso primeiro verbete de subcampo. Os verbetes vão ser divulgados ao longo desta semana e da próxima em nossas redes sociais: @ea_antropo (Twitter e Instagram). Ajudem a divulgar a EA, compartilhando-a em seus grupos de estudo e de pesquisa, também em suas listas. Próximas colaborações serão recebidas até final de março de 2022. Consultem o site: ea.fflch.usp.br/
Enciclopédia especializada e de acesso livre que reúne conteúdo produzido por pós-graduandos foi notícia na revista FAPESP!
Visite a Enciclopédia de Antropologia!
https://revistapesquisa.fapesp.br/antropologia-em-verbetes/
O filme Woya Hayi Mawe - Para onde vais?, produção do LISA dirigida por Rose Satiko Hikiji e Jasper Chalcraft e editada por Ricardo Dionisio, recebeu a Menção Honrosa na categoria longa-metragem, no prêmio Ana Maria Galano, no 45o. Encontro Anual da ANPOCS. O filme e outros materiais da pesquisa dos antropólogos com artistas africanos residentes em São Paulo estão disponíveis no site http://www.usp.br/afrosampas
No programa Diversidade em Ciência da Radio Usp FM, Ricardo Alexino Ferreira entrevista Rose Satiko Gitirana Hikiji, professora do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Ela fala sobre o lançamento do site multimídia Afro-Sampas, que resgata a resistência dos africanos em São Paulo para o reconhecimento de suas humanidades e cidadanias através de manifestações artísticas. Confira neste link!
Link para o artigo do JUSP: https://jornal.usp.br/?p=440977
O que músicos e artistas africanos que chegaram a São Paulo nos últimos anos trazem em sua bagagem? Que impactos produzem nos mundos artísticos e nas lutas sociais na cidade?
O site Afro-Sampas reúne, em filmes e ensaios, a música e a arte que nasce dos encontros entre africanos e outros habitantes desta megalópole.
Visite e assista na íntegra o documentário Woya Hayi Mawe – Para onde vais?, estrelando a moçambicana Lenna Bahule, e o curta Tabuluja (Acordem!), com o congolês Shambuyi Wetu. Conheça também Afro-Sampas, o encontro de Lenna, Yannick Delass (República Democrática do Congo), Edoh Amassize e Sassou Espoir Ametoglo (Togo) com os brasileiros Ari Colares, Chico Saraiva e Meno Del Picchia. E acesse ensaios fotográficos, registros de performances e mais.
Afro-Sampas é resultado do projeto “Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo”, desenvolvido pelos antropólogos Rose Satiko Gitirana Hikiji e Jasper Chalcraft junto ao Projeto Temático Fapesp “O musicar local: novas trilhas para a Etnomusicologia” (2016/05318-7), e conta com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo por meio do 5º EDITAL SANTANDER/USP/FUSP de Fomento às Iniciativas de Cultura e Extensão.
O livro, que acaba de sair pelo selo ABA publicações, está disponível no site da ABA: http://www.aba.abant.org.br/publicacoes - os títulos do volume estão organizados em ordem alfabética. Com este link, é possível acessar diretamente!
O filme etnográfico “Canto de Família”, de Paula Bessa Braz, doutoranda do PPGAS, e Mihai Andrei Leaha, pós-doutorando, teve sua estreia no festival In-Edit Brasil de Documentário Musical. O longa foi realizado junto ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP e com o apoio do LISA, a partir da pesquisa conduzida por Paula durante seu mestrado sobre o “musicar afetivo” que habita a casa e o cotidiano da Família Cruz na periferia de Fortaleza.
O filme recebeu menção especial do júri, com destaque para a forma sensível e direta com que aborda a vida da família e sua relação singular com a música, que se revela nas sutilezas, nos gestos, nas palavras e nos sons.
O filme estará disponível online e gratuitamente até 30/06 na plataforma do In-Edit, e, a partir de então, estará em exibição por três meses na plataforma do SPCine.
Enciclopédia virtual de Antropologia une ensino, pesquisa e extensão universitária
Alunos e professores da USP trabalham os temas e verbetes com rigor científico e buscam levar o conhecimento da área em linguagem acessível para o público
https://jornal.usp.br/universidade/enciclopedia-virtual-de-antropologia…
Desde as 6 horas da manhã desta sexta-feira (25), cerca de 200 indígenas Guarani da Terra Indígena Jaraguá, zona noroeste de São Paulo, fecham a Rodovia dos Bandeirantes, na altura do km 21, em protesto contra o Projeto de Lei (PL) 490/2007 que pode inviabilizar as demarcações de terras. Além do PL 490, os indígenas criticam a nomeação de Joaquim Álvaro Pereira Leite para o lugar de Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente. Pereira Leite integra uma família tradicional de fazendeiros de café de São Paulo que disputa judicialmente um pedaço da Terra Indígena Jaraguá.
O protesto Guarani em São Paulo faz parte do Levante Pela Terra, movimento iniciado com um acampamento mantido na Esplanada em Brasília desde o dia 8 de junho. Pelo acampamento circulam indígenas de todo o Brasil e em diversas cidades comunidades indígenas manifestaram apoio com protestos e trancamento de rodovias.
#PL490Não
#MarcoTemporalNão
#LevantePelaTerra
”Nova Iorque, mais uma cidade”, filme dos antropólogos e documentaristas brasileiros André Lopes (doutorando PPGAS-USP) e Joana Brandão (UFSB), foi contemplado no último sábado, 27 de março, com o prêmio de melhor curta-documentário no festival internacional de cinema etnográfico do Royal Anthropological Institute (RAI). O filme foi contemplado pelo Marsh Short Filme Prize que premia "o curta-documentário mais notável em antropologia ou arqueologia", segundo as palavras do festival. O RAI é um dos maiores e mais importantes festivais de cinema etnográfico do mundo, tendo recebido em 2021 inscrições de filmes de 75 países. O filme foi a única obra brasileira contemplada com premiação no festival.
“Nova Iorque, mais uma cidade” (2019, 18 min) relata a experiência da cineasta indígena brasileira Patrícia Ferreira Para Yxapy em Nova Iorque e suas reflexões ao visitar o Museu Americano de História Natural. Ao desconstruir as estratégias coloniais de representação do grande museu através do olhar da própria Patrícia, o documentário é um exercício de antropologia reversa, em que as formas ocidentais de pensar e representar os povos indígenas são escrutinadas pelas poderosas falas da cineasta indígena. As contradições da vida na metrópole norte-americana e dos não indígenas em geral também são abordadas pela jovem liderança do povo Mbya Guarani em comparação aos modos de existência de seu povo.
André Lopes é orientado no doutorado pelo professor Renato Sztutman no Departamento de Antropologia Social da Universidade de São Paulo, e, assim como Joana Brandão, realizou o filme durante um período de pesquisa no exterior, quando os cineastas permaneceram como pesquisadores visitantes no Departamento de Antropologia da Universidade de Nova Iorque, sob orientação da professora Faye Ginsburg. Ambos contaram com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Assista o trailer do filme no link:
https://www.youtube.com/watch?v=raMMGOBxmZY&t=14s
O filme completo está disponível por tempo limitado no link:
Acaba de ser publicado o volume 2 da revista Trajectoria, do Museu Nacional de Etnologia (Minpaku), de Osaka (Japão). O volume, organizado por Mihai Leaha, pós-doutorando no Departamento de Antropologia da USP, é intitulado "Confronting Museums: Collaboration, Reception, and Experiment in “Tabuluja (Wake Up!)” and “New York, just another city”". Dois filmes realizados por pesquisadores do Departamento de Antropologia da USP integram o volume, que traz também uma discussão com os realizadores e protagonistas, André Lopes Neves, doutorando no PPGAS-USP, Joana Brandão e Patrícia Ferreira Pará Yxapy (New York, just another city) e Rose Satiko Hikiji, professora do Departamento de Antropologia, Jasper Chalcraft e Shambuyi Wetu (Tabuluja - Wake up!).
Além da Antropologia, outras três áreas da FFLCH estão entre as 50 melhores do mundo. Clique aqui para conferir.
Completando cinco anos de existência, a Enciclopédia de Antropologia - http://ea.fflch.usp.br - acaba de adquirir ISSN - 2676-038X (online). Além disso, o site da EA foi atualizado e aprimorado, e a comissão editorial ampliada, com a incorporação de colegas da UNICAMP, UNIFESP, UFSCAR e UNESP- Arar. A Enciclopédia também se encontra no Facebook e no Twitter.
Visitem o site a ajudem a divulgá-lo!
No Boletim n. 44, Laura Moutinho (USP) relata os desdobramentos no meio acadêmico estadunidense do movimento Black Lives Matter, através das hashtags criadas pelo STEM, sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática, que paralisou em junho de 2020 o mercado editorial acadêmico. A autora aponta que a discussão racial no meio científico reposiciona a ciência como entidade capaz de impactar nos debates travados na sociedade, produzindo novas subjetividades; e reforça a importância da interseccionalidade do debate racial às questões de gênero, uma vez que há no meio acadêmico a sub-representação das mulheres, especialmente, as não brancas. Acesse aqui.
1ª menção honrosa: Reinventar a Roda. A circulação do samba entre sujeitos, eventos e repertórios em Cachoeira – BA, de Caio Csermak. Tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (USP), orientada por Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha.
Resumo: O trabalho analisa os processos de institucionalização dos grupos de samba de roda e de profissionalização dos sambadores da cidade de Cachoeira, Bahia, desde a década de 1950 até o tempo presente. Ele se divide em três partes para abordar tais processos a partir de diferentes perspectivas complementares: as trajetórias de sujeitos coletivos do universo do samba; o espaço do samba nos eventos musicais cachoeiranos; e as características musicais do samba, assim como sua relação com outros repertórios. Os dados foram colhidos em trabalho de campo realizado ao longo de 20 meses entre 2015 e 2018. O trabalho visa demonstrar que o samba se tornou o articulador de um sistema musical cachoeirano, tendo efeitos sobre as práticas musicais dos sambadores e levando ao protagonismo do grupo de samba de roda sobre outras formas de organização social, assim como do samba corrido sobre outros estilos de samba.
Premiação disponível aqui.
Três filmes realizados por pesquisadores do PPGAS-USP receberam o prêmio Pierre Verger na 32a. Reunião Brasileira de Antropologia.
O Prêmio Pierre Verger (PPV) para filmes etnográficos, da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e do Comitê de Antropologia Visual (CAV), foi criado em 1996 e agora, em 2020, completa 24 anos. A inclusão da premiação para ensaios foto-etnográficos surgiu alguns anos depois, em 2002, e completa 18 anos nessa edição.
Os filmes estão disponíveis até 06/11 no site do prêmio:
https://ppv.abant.org.br/filmes/
Woya Hayi Mawe – Para onde vais?, de Rose Satiko Gitirana Hikiji (professora do DA) e Jasper Chalcraft, recebeu o prêmio de melhor média metragem.
Clique aqui para conferir o filme (necessário ter cadastro no site).
Monocultura da Fé, de Joana Moncau e Gabriela Moncau (mestranda PPGAS, orientada por Heloisa Buarque de Almeida), foi contemplado com o 2o lugar na categoria curta metragem
Clique aqui para conferir o filme (necessário ter cadastro no site).
Ãjãí: o jogo de bola dos Mỹky e Manoki, de André Lopes (doutorando PPGAS, orientado por Renato Sztutman) e Typju Mỹky, recebeu menção honrosa.
Clique aqui para conferir o filme.
Merecida homenagem ao Professor Kabengele Munanga, que recebeu nessa 32ª. RBA a medalha Roquette Pinto. Sua fala ao receber o prêmio é uma evidente demonstração de sua trajetória, de sua luta antirracista e do quanto essa luta é ainda necessária, até mesmo numa associação como a ABA e nos meios acadêmicos de modo geral. Instituída em 2003, por ocasião dos 50 anos da 1a RBA, a medalha Roquette Pinto é adistinção mais importante concedida às pessoas, cuja trajetória e obra tenham apresentado contribuições significativas para as várias dimensões na Antropologia.
Parabéns Kabê!!!
Três alunos do curso de Ciências Sociais da FFLCH-USP receberam o prêmio Lévi-Strauss na 32a. Reunião Brasileira de Antropologia.
O Prêmio Lévi-Strauss é uma iniciativa da Associação Brasileira de Antropologia em homenagem à contribuição de Claude Lévi-Strauss à Antropologia e visa estimular novas carreiras e dar visibilidade à produção original e de grande qualidade acadêmica desenvolvidas na graduação.
Modalidade Poster:
Kelwin Marques Garcia dos Santos
Orientadora: Rose Satiko Gitirana Hikiji
A constituição do corpo e da localidade no maracatu de baque virado: uma abordagem a partir da antropologia multimodal.
Link de apresentação do trabalho do Kelwin durante o prêmio.
Laila Zilber Kontic
Orientadora: Sylvia Caiuby Novaes
Os Yanomami e o xamanismo pelas fotografias de Claudia Andujar
Link de apresentação do trabalho da Laila durante o prêmio.
Modalidade artigo:
2º Lugar: Ana Carolina Braga Azevedo
Orientadora: Heloisa Buarque de Almeida
“Disputando categorias: os embates e as narrativas políticas/militantes, midiáticas e jurídicas em torno de um caso público”
Para conferir a apresentação dos trabalhos apresentados durante o evento, clique aqui.
A partir da ocorrência da pandemia COVID-19, com a interrupção das aulas presenciais e a implementação de estratégias de ensino remoto, especialmente mediado por tecnologias digitais, cresceu a disseminação do debate em torno da efetivação qualitativa e equitativa do direito à educação diante das desigualdades de acesso e de uso de redes, dispositivos e linguagens midiáticas. Desafios que se tornaram mais evidentes com a intensificação da realização de atividades mediadas por estes recursos, mas que já eram reveladas há algumas décadas por especialistas dedicados ao estudo das políticas educacionais, especialmente públicas. Por outro lado, as alterações nas práticas de ensino e aprendizagem fizeram emergir também reflexões sobre o futuro da educação, sobre o papel das instituições escolares e universitárias, assim como sobre uma possível abertura do processo educacional para a hibridização de espaços, tempos e meios de aquisição de conhecimento. Tais temas fazem parte do debate Ensino digital no Brasil e uso de tecnologia na educação, baseado principalmente nos indicadores coletados pela pesquisa TIC Educação, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), centro de pesquisa vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (NIC.br). Há dez anos, a pesquisa TIC Educação investiga o acesso e o uso de tecnologias e o desenvolvimento de habilidades digitais na Educação Básica. Realizada de forma presencial e por telefone, por meio de questionários estruturados, a pesquisa entrevista anualmente alunos, professores, coordenadores pedagógicos e gestores de escolas públicas e particulares, de áreas urbanas e rurais, com o intuito de contribuir para a elaboração de políticas educacionais digitais mais efetivas. Daniela Costa é doutora em Educação e mestre em Comunicação e Semiótica, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisadora das áreas de educação, tecnologia e linguagem, coordena a pesquisa TIC Educação, estudo nacional sobre o acesso e o uso de tecnologias e o desenvolvimento de habilidades digitais por alunos e professores em escolas brasileiras, no Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Mediação: Claudine Dutra Melo Cruz – Historiadora, Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades e integrante do Grupo de Pesquisa “Temáticas, narrativas e representações árabes, africanas, asiáticas e sul- americanas e de comunidades diaspóricas” (FFLCH/USP/CNPq) e do NAP Brasil África/USP. Fundadora e Educadora da EtnicoEduc – consultoria educacional. Ativista de Direitos Humanos. Assista no Youtube: https://youtu.be/DQowCHtfGgQ Visite outros eventos do ciclo:www.universidadeemtransformacao.com
Três filmes produzidos com apoio do LISA estão concorrendo no Prêmio Pierre Verger da ABA este ano, entre os dias 26 e 30 de outubro!
São eles:
Ãjãí. O jogo de cabeça dos Myky e Manoki de André Lopes e Typju Myky - Confira o Trailer!
Nova Iorque, mais uma cidade de André Lopes e Joana Brandão - Confira o Trailer!
Woya Hayi Mawe – Para onde vais? de Rose Satiko G. Hikiji e Jasper Chalcraft - Confira o Trailer!
O Premio Pierre Verger (PPV) para filmes etnográficos, da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e do Comitê de Antropologia Visual (CAV), foi criado em 1996 e agora, em 2020, completa 24 anos. A inclusão da premiação para ensaios foto-etnográficos surgiu alguns anos depois, em 2002, e completa 18 anos nessa edição.
Nessa 32° Reunião Brasileira de Antropologia , O PPV acontece como um pré-evento da Reunião Brasileira de Antropologia, entre os dias 26 e 30 de outubro. Pela primeira vez, e em função da pandemia ocasionada pelo vírus Corona, essa 13° edição de Filmes Etnográficos e 10° edição de ensaios fotográficos será realizada em formato remoto. Ao todo serão 21 filmes etnográficos e 20 ensaios fotográficos concorrendo na premiação de 2020.
É preciso se cadastrar para ver os filmes e assistir aos debates programados.
Os links dos filmes ficarão disponíveis de 26/10 a 6/11/2020
Site : ppv.abant.org.br
Para se inscrever :ppv.abant.org.br/
Para entrar : ppv.abant.org.br/
Saiu no nexo a pesquisa ainda em andamento, orientada pela professora Ana Cláudia Marques, que trata de um conflito envolvendo a sobreposição de um parque nacional e uma estação ecológica a territórios tradicionalmente ocupados nos médios cursos do rio Xingu e Iriri, estado do Pará. Trabalho em especial com famílias que se identificam como beiradeiras, com foco nas conexões entre territorialidade e formas de resistência nos marcos desse conflito. A pesquisa é feita pela pesquisador Natalia Guerrero.
Para acessar a matéria completa clique aqui.
A Folha de São Paulo publicou, no mês de janeiro de 2020, uma reportagem assinada pelo pesquisador doutorando pelo PPGAS Meno del Picchia, junto com a jornalista Nina Rahe sobre a presença do funk nas comemorações da cidade após a tragédia em 2019 que levou à morte de 9 jovens inocentes pela polícia.
A pesquisa buscou compreender o funk em São Paulo sob a luz da antropologia da música, em especial, a partir do conceito de musicar do neozelandês Christopher Small. O musicar funk não é a mesma coisa que a música funk. A música é o objeto sonoro, a gravação, o fonograma. O musicar fala de todo tipo de engajamento observado numa determinada manifestação sonora-musical, e de todos os atores envolvidos (no caso do fluxo de funk, por exemplo, desde os donos dos bares vendendo bebida, aos sistemas de som potentes que os jovens levam nas traseiras dos carros. A etnografia passou pela Liga do Funk, associação que orienta jovens aspirantes à MCs e Djs. Percorreu alguns estúdios de funk para descrever os processos de criação e as tecnologias envolvidas no fazer musical. E, por fim, chegou às ruas de um bairro da zona sul de São Paulo, famoso por seus fluxos de rua. O fluxo olhado como um musicar revelou a centralidade de uma complexa rede de sistemas de som sendo ativados todos os finais de semana pelos jovens funkeiros e funkeiras nas ruas, nas portas dos bares e dentro das tabacarias. Os jovens se engajam e se reúnem a partir da ativação elétrica de potentes alto-falantes. A convivência com a massa sonora produzida nas festas não é tranquila, gera disputas de cunho local mas também de cunho político que transcendem as questões locais.
Para a matéria completa, acesse aqui.
O jornal Inglês "The Guardian" publicou recentemente matéria sobre resistência indígena com música, que conta com entrevista de Klaus Wernet, doutor pelo PPGAS-USP, que fez sua tese sobre música contemporânea guarani.
Confira no a matéria no website do The Guardian!
https://www.theguardian.com/
Mobilização do CEstA-USP contra o genocídio dos povos indígenas na pandemia do novo coronavírus
Em dezenas de aldeias nas Terras Indígenas e bairros indígenas nas cidades brasileiras, um número crescente de mortes e casos de adoecimento por covid-19 vem sendo registrado. Em um cenário político marcado pela omissão do Estado diante da elevada taxa de letalidade da doença entre os povos indígenas, o movimento indígena e suas organizações vêm reagindo à situação de forma contundente e convocando seus parceiros à ação conjunta.
Respondendo a essa situação, o CEstA-USP abre um espaço à sua rede nacional e internacional de pesquisadores indígenas e não indígenas e a outros parceiros, a fim de compartilhar reflexões, relatos e materiais informativos sobre situações regionais e iniciativas de apoio. O objetivo é acompanhar e documentar o desenrolar da pandemia entre os povos indígenas, de modo atento a violações de direitos, diante do risco de um iminente genocídio. Também desejamos dar visibilidade às perspectivas e soluções locais, além de construir um espaço de memória para as vítimas da covid-19.
Desta forma, o CEstA-USP presta sua homenagem às famílias e comunidades que vêm perdendo parentes queridos acometidos pela doença, e manifesta seu apoio àqueles que neste momento lutam sem o mínimo recurso para a recuperação da saúde dos seus doentes e para garantir as condições preconizadas pelas autoridades sanitárias para a prevenção e enfrentamento do novo coronavírus.
A mobilização civil pela garantia do direito constitucional dos povos indígenas à saúde se faz necessária como nunca. Essa urgência decorre da paralisia deliberada e criminosa do atual governo em garantir direitos fundamentais e promover políticas públicas efetivas para um dos segmentos mais vulneráveis da sociedade brasileira.
Convidamos, assim, a rede de colaboradores do CEstA a compartilhar materiais de diversas naturezas, como iniciativas e campanhas de apoio e arrecadação; relatos sobre as situações enfrentadas pelos indígenas em todo o país; reflexões sobre a pandemia; ou textos em homenagem a vítimas da covid-19. Eles estão sendo reunidos e publicados nesta página especial: https://amerindios.wixsite.
As contribuições para esta rede de informação, reflexão e memória podem ser compartilhadas pelo endereço cestausp.covid19@gmail.com, com o assunto “Indígenas e covid-19”.
Docentes, discentes e pós-doutorandas/os:
Ana Estrela
Anaí Vera
André Sanches de Abreu
Erick do Nascimento Vidal
Frank Nabeta
Isabela Zangrossi
João Vitor Fontanelli
Karen Shiratori
Lucas Ramiro
Luísa Valentini
Marina Vanzolini
Rafael Pacheco
Rafaela Achatz
Renato Sztutman
Rodrigo Brusco
Tatiane Klein
Pesquisadoras/es do CEstA:
André Lopes
Chirley Pankará
Samir D'Angelo
Colaboradoras/es:
Danilo Paiva Ramos (Docente UFBA)
Giovani Paiva (Mestrando IEB-USP)
Larissa Longano de Barcellos - Parceria com Cool Earth (Inglaterra)
Maria Carolina Botinhon (ex-estagiária CEstA)
Spensy Pimentel (Docente UFSB)