Eventos

Início:
Sala 1037 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Professor Responsável: Rafael Antunes Almeida
Pós-doutorando no Departamento de Antropologia (USP)
Professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

Informações no cartaz.

Início:
Rua do Anfiteatro, 181 - favo 10, Cidade Universitária, São Paulo - SP

O filme “A Câmara”, dos diretores Cristiane Bernardes e Tiago de Aragão, será exibido dia 05/04, às 15h, no auditório do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA). Após a sessão, ocorrerá um debate com ambos os diretores presentes.

Sinopse:
“Das entranhas do parlamento brasileiro, acompanhamos deputadas fazendo política. Temas como direitos reprodutivos, educação, estado laico, racismo e polarização política vem à tona, enquanto acompanhamos essas mulheres de perto em seus embates e performances políticas.
A Câmara é um documentário observacional que acompanha a rotina de deputadas federais na 56ª legislatura. Filmado entre maio e julho de 2022, o filme apresenta experiências e espaços da Câmara dos Deputados a partir das presenças e performances de mulheres de diferentes estados e espectros políticos exercendo seus mandatos.”

Início:
Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Apresentarei um projeto de pesquisa em andamento, que visa etnografar comparativamente iniciativas radicais e inovadoras de consolidação de áreas protegidas (no caso, terras indígenas e territórios de uso comum de comunidades ribeirinhas) e de conquista de direitos territoriais, à luz da conservação convivial e de alguns subcampos da antropologia, notadamente os estudos sobre ciência e técnica. A conservação convivial se apresenta como uma abordagem à conservação da diversidade biológica e cultural que leva a sério não só as extinções de espécies em cascata, mas também as pressões estruturais do nosso sistema econômico e as violentas realidades socioecológicas e políticas cada vez mais autoritárias em que vivemos. Trata-se de um conjunto de princípios de gestão e uma abordagem pós-capitalista à conservação que tenta promover a equidade radical, a transformação estrutural e a justiça ambiental, baseados na noção de ferramenta convivial de Ivan Illich. As duas situações a serem abordadas são: (i) a área de retomada (hoje aldeia) Mãe Terra do povo Terena da Terra Indígena Cachoeirinha, no município de Miranda, em Mato Grosso do Sul, como movimento autônomo que visa conquistar o reconhecimento oficial do seu direito à terra e que está na origem da organização indígena Caianas; e (ii) a iniciativa, surgida em 2012, fruto da mobilização de uma rede de atores da sociedade civil, do movimento social e da esfera pública, de regularizar a situação fundiária de comunidades ribeirinhas no estado do Amazonas por meio de termos de concessão de direito real de uso coletivo para associações comunitárias situadas fora de áreas protegidas, sob a categoria de territórios de uso comum. A pesquisa vem sendo conduzida de modo colaborativo, respectivamente, com a organização indígena Terena Caianas (Coletivo Ambientalista Indígena de Ação para Natureza, Agroecologia e Sustentabilidade) e com a equipe do Programa de Ordenamento Territorial da ONG Instituto Internacional de Educação do Brasil, coletivos protagonistas em ambas as iniciativas.

Henyo T. Barretto é Doutor em Antropologia Social pela FFLCH/USP (2001) e Professor Adjunto do Departamento de Antropologia da UnB. Pesquisa terras indígenas e áreas protegidas no Nordeste, na Amazônia e no Cerrado (tema da sua apresentação), e recém regressou de um estância de pós-doutorado na Universidade de Wageningen.

Início:
Centro MariAntonia da USP

No dia 28 de março, a partir das 16 horas, o Centro MariAntonia da USP promove, em parceria com o grupo de estudos do Núcleo de Antropologia Urbana  da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP o primeiro encontro NauCine, com a exibição de filmes e seguido de debate com realizadores, pesquisadores, professores e com o público, é claro.

A parceria entre o MA e o grupo de estudos tem o objetivo de exibir produções audiovisuais, independentes ou não, que atravessem temáticas urbanas e fomentem uma diversidade de reflexões e discussões a serem feitas com os pesquisadores do grupo e com o público interessado. Os encontros serão mensais, abertos a todos, e gratuitos.

Acompanhe a programação do 1º semestre

28 de março a partir das 16 horas

ESTREIA - Pedra sobre Pedra, dos Flanantes @flanantes_ / curta-metragem

Sinopse: documentário que discorre sobre as motivações e propósitos da edificação do Memorial do Skate no Vale Do Anhangabaú (SP).
Duração: 00`21“

 Quando as Luzes das marquises se apagam, de Renato Brandão @renato.brandao_ / documentário

Sinopse: Com imagens de arquivo e depoimentos de antigos espectadores, o documentário reconta a história das salas de cinema que se localizavam nas avenidas São João e Ipiranga e em suas imediações, no centro de São Paulo. Conhecida como “Cinelândia Paulistana”, essa região experimentou seu auge na década de 1950, chegando a ter mais de 15 cinemas em pleno funcionamento, entre os quais os cines Art-Palácio, Metro, Ipiranga, Marabá, Marrocos, República, Olido e Paissandú.
Duração: 01´26´´

Venha participar! Entrada gratuita.

Coordenação Geral
Prof.Dr. José Guilherme Cantor Magnani (PPGAS/USP) 


Concepção e Organização Geral
Jéssica de Souza Andrade (PPGAS/USP)

Comissão Organizadora
Bianca Siqueira Martins Domingos (PPGAS/USP)
Diana Paola Gómez Mateus (PPGAS/USP)
Fabiana Soares (PPGAS/USP)
Giliard Sousa Ribeiro (EA UFMG)

Parceiros
Centro MariAntonia da USP
Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA / USP) (PPGAS/USP)

Início:
Sala 1039 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

O Núcleo de Antropologia Urbana/NAU (hoje LabNAU, laboratório), comemora três décadas de atividades – começou em 1988 – inspirado na iniciativa de duas professoras, Ruth Cardoso e Eunice Durham. Num departamento com base principalmente em autores clássicos, fundamentais para o estudo e pesquisa na área de etnologia indígena (como era tradição, na época) e muito antes da atual discussão sobre gênero e presença feminina na área acadêmica, Ruth e Eunice protagonizaram uma reviravolta: desde a escolha dos temas de estudo como pós-graduandas – não sem divergências com os orientadores – até as linhas de pesquisa de seus próprios orientandos, já como professoras no Departamento de Antropologia da USP.

Uma de suas iniciativas, os “Seminários das segundas-feiras”, que dá título a esta proposta, abriu uma oportunidade aos alunos e alunas de entrar em contato com autores e autoras pouco convencionais na bibliografia dos programas do departamento na época: Louis Althusser, Antonio Gramsci, Saskia Sassen, Jean Lojkine, Michel Foucault, Nicos Poulantzas, Howard Becker e outros, de diferentes orientações e áreas do conhecimento e fora do âmbito da Antropologia clássica.

Essa iniciativa coincide com determinada conjuntura, a “descoberta da periferia” na cidade que, já na década de 1970, teve consequências sociais, políticas e econômicas e incidiu no modo de vida de seus moradores. Deste modo, abriu-se um leque de objetos de pesquisa por parte de seus orientandos e orientandas – e não só de São Paulo. No livro Da Periferia ao centro: trajetórias de pesquisa em Antropologia Urbana (2012) descrevo com detalhes todo esse processo; aqui cabe apenas uma rápida menção, para justificar a presente proposta e o título, que incorpora também a coleção de livros que o LabNAU coordena com diversas editoras. A ideia é retomar o legado desse seminário, abrindo espaço para a leitura e discussão de autores e autoras contemporâneos/as, não necessariamente ligados à área da Antropologia Urbana, para ampliar o panorama às vezes restrito ao recorte dos projetos de pesquisa em andamento. Para tanto, propõe-se um encontro a cada quinze dias (na segunda feira, claro), a cargo de um expositor, tendo indicado com anterioridade um texto (capítulo de livro, artigo, conferência) de ponta, bem polêmico...

Serão oito encontros no primeiro semestre de 2024, alternando entre a apresentação de professores do Departamento já convidados e alunos/as de pós-graduação, de forma a não sobrecarregar e dar tempo para a leitura dos textos indicados. Os seminários serão abertos não só ao corpo docente e discente de nosso Departamento, mas aos integrantes de outros centros universitários que já participam de grupos de pesquisa do LabNAU e a quem mais se interessar. Logo envio o calendário com o título das apresentações e os textos indicados para a leitura prévia. Para este semestre quatro professoras/es se dispuseram a participar e a ideia é que o seminário prossiga, de forma que cada colega, na continuação, possa apresentar o estado atual das reflexões e pesquisas em suas respectivas áreas.

Início:
Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Em Tecnologia do Oprimido, David Nemer baseia-se em uma extensa etnografia para fornecer um rico relato de como os moradores da favela apropriam diferentes tecnologias para navegar por fontes digitais e não digitais de opressão - e até mesmo, às vezes, prosperar. Com base no trabalho do educador Paulo Freire, Nemer elabora um quadro teórico decolonial e interseccional chamado Tecnologia Mundana para analisar como as tecnologias podem ser simultaneamente espaços de opressão e ferramentas na luta pela liberdade. Nemer também aborda a relação da desinformação com a radicalização e a ascensão da nova extrema direita. Ao contrário da crença tecno otimista de que a tecnologia salvará os pobres, mesmo com acesso à tecnologia, essas pessoas marginalizadas enfrentam inúmeras fontes de opressão, incluindo preconceitos tecnológicos, racismo, classismo, sexismo e censura. Ainda assim, o espírito de comunidade, amor, resiliência e resistência dos moradores da favela possibilitam sua busca pela liberdade.

Mini Bio:
David Nemer é professor nos departamentos de Estudos de Mídia e Antropologia e diretor do programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade da Virgínia. Ele também é professor associado ao Berkman Klein Center for Internet and Society da Universidade de Harvard. Nemer é autor dos livros Tecnologia do Oprimido (Milfontes, 2021 & MIT Press, 2022), vencedor do Prêmio Marcel Roche, e Favela Digital: O outro lado da tecnologia (Editora GSA, 2013). Ele possui mestrados em Antropologia pela Universidade da Virgínia e em Ciência da Computação pela Universidade do Sarre (Alemanha), e Ph.D. em Computação, Cultura e Sociedade pela Universidade de Indiana. Nemer escreve para The Guardian, El País, The Huffington Post (HuffPost), Salon, The Intercept_, UOL e CartaCapital.

Início:
Período: 05-03-2024 até 19-03-2024
Sala 24 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315

Bem-vindes! A Comissão Permanente de Ações Afirmativas (COPAF), a representação discente e a coordenação do PPGAS organizaram algumas atividades para vocês se informarem sobre os diferentes processos que acompanham a vida universitária de pós-graduandes em Antropologia da USP. Tivemos que antecipar algumas atividades antes do previsto inicialmente. A sua presença é muito importante!

Início:
Sala 1039 do Prédio das Ciências Sociais - Av. Prof. Luciano Gualberto, 315
Início:
Sede do CEstA - Rua do Anfiteatro 181, Colmeia - favo 8

Formação político-educacional e movimentos indígenas: reflexões desde os povos Kaiowa e Guarani

Com
Eliel Benites (Ministério dos Povos Indígenas)
Kerexu Mirim (EEI Krukutu)
Levi Marques Pereira (UFGD)
Mediação
Augusto Ventura dos Santos (Doutor PPGAS/USP)

27/02/2024, às 10h
Sede do CEstA - Rua do Anfiteatro 181, Colmeia - favo 8

Faz quase meio século que as primeiras experiências de educação escolar bilíngue e diferenciada começaram a ser desenvolvidas em comunidades indígenas no Brasil. Eram experiências conduzidas por incipientes organizações de apoio aos povos indígenas que se opunham ao modelo assimilacionista e tutelar desenvolvido pelos antigos órgãos indigenistas oficiais.
Paulatinamente, tais experiências foram normatizadas legalmente e sua responsabilidade administrativa foi assumida pelos órgãos estatais de educação (Secretarias Municipais, Secretarias Estaduais, Ministério da Educação etc). Este processo redundou numa expressiva multiplicação e consolidação de experiências de educação escolar indígena por todo o país. Redundou também no fortalecimento projetos educativos dos movimentos indígenas, através da formação de novas e ativas lideranças, tais quais estudantes, professores e pesquisadores indígenas. Por outro lado, os diálogos com os órgãos oficiais apresentam ainda hoje uma série de tensões e desafios para as comunidades: como lidar com as permanentes exigências de padronização e centralização dos sistemas estatais? Em que medida a autonomia política, pedagógica e os conhecimentos indígenas têm sido de fato respeitados?

Realização: Centro de Estudos Ameríndios (CEstA/USP) e Ação Saberes Indígenas na Escola (Núcleo Guarani/USP)

Início:
Rua do Anfiteatro, 181 - favo 10, Cidade Universitária, São Paulo - SP

Palestra de encerramento das atividades do CEstA 2023 com Maria Luísa Lucas (MAE/USP) e Leandro Varison (Museé du quai Branly - Jacques Chirac)

Coleções compartilhadas: os acervos franco-brasileiros de Claude e Dina Lévi-Strauss

15/12/2023 - 14h30
Sede do CEstA - Rua do Anfiteatro, 181 - favo 8