Eventos

Início:
Período: 14-02-2023 até 16-02-2023
Período de Inscrição: 26-01-2023 até 12-02-2023
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar Bela Vista - São Paulo.

14/2
Mesa 1 - Pensar a cidade: o poder público e as comunidades
Com Amelinha Teles e Raquel Schenkman.
16/2
Mesa 2 - Preservar a cidade: territórios e patrimônio
Com Raquel Rolnik e Luciana Araújo.
Mediação: Michel Françoso.
Mais detalhes em https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/o-territorio-…

Início:
Período: 29-11-2022 até 30-11-2022
FFLCH-USP - Prédio de Ciências Sociais e Filosofia, Sala 8

O objetivo do evento Alteridades Vegetais é reunir pesquisadoras e pesquisadores, indígenas e não indígenas, de diferentes áreas do conhecimento das ciências humanas interessados pelas vidas vegetais e seus emaranhamentos multiespecíficos. As chamadas "interações vegetais" abrem espaço para abordagens inovadoras e interdisciplinares que nos convidam a experimentar com pensamentos e epistemologias outras, em vista de abrir espaço para novas ferramentas conceituais, menos centradas na humanidade enquanto sua figura paradigmática. O evento pretende fomentar discussões que partem de socialidades outras-que-humanas, em especial, das agências dos seres vegetais a fim de tecer alianças diante do atual aprofundamento da crise ambiental e climática.

Início:
Rua do Anfiteatro, 181, Colmeia - Favo 10

Etnografia em tempos de Belo Monte: reflexões sobre pesquisa e políticas indígenas com os Xikrin do Bacajá

Desde 2009, tenho acompanhado as e os Xikrin do Bacajá em suas lidas no que concerne a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que impacta o seu rio, afluente do Rio Xingu em sua Volta Grande, onde está a denominada Vazão Reduzida da obra. Com a seca do Xingu, o Bacajá também tem secado, impactando suas terras e sua vida. A palestra abarca dois pontos principais: o primeiro, que se pode definir como metodológico, trata dos impactos na relação da antropóloga com esse povo, que completa três décadas, tendo efeitos no fazer etnográfico; discuto que, para além do aparentamento vivenciado até então, pelo qual se dedicaram a modificações em meu corpo, na minha alimentação, e a esforços de ensino para que eu pudesse efetivamente aprender e ser uma voz para aqueles que não costumam lhes ouvir, passei a vivenciar com eles, frente a inúmeras derrotas e lutas, uma alternância entre aparentamento e inimização, que busco demonstrar ser o tipo de relação de alteridade que lhes define, ao se fazer e a outros, ora Mebengokré, ora inimigos. Na segunda, que se liga diretamente à primeira pela expectativa delas e deles de que eu pudesse atuar como sua parceira, trato do modo como eles passam da guerra à política, em seus confrontos com o Estado, a empreendedora e seus serviços terceirizados, o MPF, dentre outros, desde o processo de licenciamento até a operação da Usina, refletindo sobre os modos diversos de se fazer política e uma reflexão, com eles, sobre as limitações das políticas dos kuben, os não-indígenas, que falham em lhes ouvir e são ineficazes nas respostas a suas demandas. Portanto, desde a limitação em admitir os conhecimentos indígenas sobre os impactos nos rios e em suas terras, até o modo como estas instâncias têm atuado, passando pela ética na política, acompanho os Xikrin em suas novas percepções do que seja o Estado e a política não-indígena, e em como têm atuado na busca de reinventar um modo guerreiro de fazer política.

Início:
Sala 24, prédio de Filosofia e Ciências Sociais - USP

Michel Agier, antropólogo e pesquisador-docente da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), vai proferir conferência cujo enfoque, sobre os refugiados e migrantes africanos na Europa, se baseia em pesquisas de longo prazo. Será em 7/11/2022, segunda-feira, às 17h30, na sala 24 do prédio da Filosofia e Ciências Sociais (evento promovido pelo GEAC-USP).

Início:
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia

Propomos discutir quatro teses que acompanhem o discurso e as práticas indígenas, a partir de sua fuga no uso das ideias de terra e território, de parentesco e direito/s, de comunidade e povo. Ao fazê-lo procuramos também observar seus reflexos sobre o “universal antropológico” da propriedade, no que ele concerne às relações entre as pessoas e entre as pessoas e as coisas, mas também em relação à Propriedade como um esquematismo (quase?) universal que organiza a relação entre ideias, conceitos e seus objetos e instanciações.

Andressa Lewandowski (Unilab)
Marcela Coelho de Souza (UnB)
Marcos de Almeida Matos (Pós-doc DA/UFAC)

Início:
Auditório do LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia

O Projeto Temático "O musicar local: novas trilhas para a etnomusicologia" e o PAM - Pesquisas em Antropologia Musical convidam para o evento RODAS DO MUSICAR:

Sessão 2: "Filmando o musicar translocal"

Projeção e discussão dos filmes WOYA HAYI MAWE - PARA ONDE VAIS? e AFRO-SAMPAS, com os diretores Jasper Chalcraft e Rose Satiko Gitirana Hikiji. Os filmes receberam prêmios Pierre Verger (2020 e 2022) e Anpocs (2020 e 2021).

27/10/2022
9h às 13h
Auditório do LISA-USP
Rua do Anfiteatro, 181 - Colmeia, favo 10

Sessão 3:
"O musicar local no jornalismo de Mário de Andrade e Fernando Lopes-Graça"
"Reconstruindo espaços (mais) seguros no underground de Berlim"

Com a presença de Guilhermina Lopes, pós-doutoranda IEB-USP, e Gibran Teixeira, pós-doutorando Antropologia-USP.

27/10/2022
14h30 às 17h30
Auditório do LISA-USP e transmissão online
https://meet.google.com/meu-wesz-tmq

Início:
Período: 24-10-2022 até 26-10-2022
Prédio de Filosofia e Ciências Sociais da USP - Sala 8

Desde o aparecimento das primeiras organizações indígenas na América do Sul tropical nos anos 1970, um processo de ritmo exponencial conduziu os ameríndios a uma participação intensa na política nacional tanto no âmbito não-governamental como nos canais oficiais dos países em que se encontram. O aparecimento desta forma de política não significou, entretanto, o desaparecimento das formas do político ameríndias que continuaram evoluindo tanto em paralelo como em relação à nova política. Se, na política ameríndia, a delegação de poder é bem mais excepcional, na outra política se delega quase sempre um poder ao dirigente que atua como porta-voz de seus representados. Esta forma do político se pode chamar de “representativa”, enquanto a que evita a delegação de poder poderia ser qualificada pelo neologismo “presentativa”. Este seminário pretende observar mais de perto os momentos em que essas formas se manifestam.

Organização: Alexandre Surrallés (Coordenador do projeto ANR – AMAZ), Renato Sztutman, Adriana Testa, Marcio Silva (Equipe USP/CEstA/PPGAS/AMAZ).
Apoio: LISA/USP

Programação do Seminário

Mesa 1: 24/10 2ª feira – tarde (das 14h30 às 17h00)
Abertura 
Ama-zomia ou afetividade contra o Estado - Alexandre Surrallés
Estado Plurinacional e Representação Política Indígena – Mauricio Terena
Vínculos de representação e presentação entre os Enawene-Nawe - Marcio Silva

Mesa 2: 25/10 3ª feira – manhã (das 10h00 às 13h00) - 
Políticas da consideração e “presentação” - José Antonio Kelly & Marcos de Almeida Matos
Entrecruzando política representativa e participativa: o protagonismo indígena em processos de democratização no Brasil e na América Latina – Luís Roberto de Paula
Representar a la comunidad nativa en la Amazonia peruana - Magda Helena Dziubinska
Hacer acto de ausencia. La representatividad bajo tensión dentro del Gobierno Territorial Autónomo de la Nación Wampis (Perù, Aent Chicham) -  Paul Codjia

Mesa 3: 25/10 3ª feira – tarde (das 14h30 às 17h00)
Mbojoapyva: Lideranças kaiowá na Reserva de Amambai, MS – Celuniel Aquino Valiente
Políticas entre os Kaiowá e Guarani no MS: oscilações e conexões entre a política indígena -teko joja e a política não indígena -karai política – Levi Marques Pereira
Política e Mborayvu (Generosidade) – Lucas Keese e Tiago Honório
A Política como Metáfora e Metonímia:  Representação e Presentação nas Redes de Circulação Guarani Mbya –  Adriana Queiroz Testa 

Mesa 4: 26/10 4ª feira – manhã (das 10h00 às 13h00)
O gênero da política: transformações do xamanismo e da chefia no Alto Xingu – Antonio Guerreiro
Tomar as palavras – política entre as mulheres guarani e kaiowá – Lauriene Seraguza
Cultivando a política: uma conversa com o povo Runa de Sarayaku – Marina Ghirotto
Indigenização da política institucional Brasileira: notas sobre candidaturas de mulheres indígenas na eleição de 2022 – Renato Sztutman e Karen Shiratori
Candidatura a deputada estadual em São Paulo – Chirley Pankarara

Mesa 5: 26/10 4ª feira – tarde (das 14h30 às 17h00)
Um nome de chefe: política e onomástica entre os Aweti – Marina Vanzolini Figueiredo 
Diplomáticos visionarios. Las subjetivaciones políticas jíbaro en el bajo Marañón (Amazonía peruana) – Thomas Mouriès
Sem canto não há festa, sem canto não há luta: reflexões a partir dos kanhgág tỹnh – Paola Andrade Gibram
“Autoridad que vale, reparte”. Reflexiones sobre la política representativa urarina a partir de los modelos locales de circulación de carne cruda. –  Emanuele Fabiano
Encerramento

Início:
Rua do Anfiteatro, 181, Colmeia - Favo 10

Aproximações Guarani Mbya ao Distanciamento Durante e Além da Pandemia - uma experiência de pesquisa colaborativa
Resumo: A vulnerabilidade dos viventes e o imperativo de compor-se com outros tornaram-se pungentes na pandemia, bem como o distanciamento e outras tecnologias relacionais. Compartilharei aprendizados com interlocutoras/es do povo Guarani Mbya nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul sobre essas questões que os atravessam desde tempos primordiais, mas intensificaram-se a partir da colonização, culminando nas adversidades políticas, sanitárias e ambientais durante a pandemia de Covid. O presente estudo é parte de uma pesquisa colaborativa envolvendo pesquisadores indígenas e não-indígenas, bem como interlocutores de diversas comunidades que compartilharam reflexões e experiências sobre como e a quem a pandemia provoca e convoca.
21/10/2022 - 14h30 - Auditório do LISA
Rua do Anfiteatro, 181 - Colmeia, favo 10

Início:
Online - Via Google Meets

Textos para leitura prévia (preferencialmente nessa ordem)
1) Código de Ética do antropólogo e da antropóloga (criado na Gestão 1986/1988 e alterado na gestão 2011/2012) - https://www.portal.abant.org.br/codigo-de-etica/
2) Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016 - http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
3) GUERRIERO, Iara Coelho Zito. A aprovação da Resolução CNS nº 510/2016 é um avanço para a ciência brasileira. Saúde Soc. 28 (4) 09 Dez 2019 Oct-Dec 2019 - https://pesquisa.fflch.usp.br/sites/pesquisa.fflch.usp.br/files/inline-files/Guerriero_1_2019.pdf
 
Textos de apoio (também preferencialmente  nessa ordem)
a) FONSECA, Claudia. Situando os comitês de ética em pesquisa: o sistema CEP (Brasil) em perspectiva. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 21, n. 44, p. 333-369, jul./dez. 2015 - https://pesquisa.fflch.usp.br/sites/pesquisa.fflch.usp.br/files/inline-files/Fonseca_2015_Etica_0.pdf
b) DUARTE, Luiz Fernando Dias. Práticas de poder, política científica e as ciências humanas e sociais: o caso da regulação da ética em pesquisa no Brasil. História Oral, v. 17, n. 2, p. 9-29, jul./dez. 2014 - https://pesquisa.fflch.usp.br/sites/pesquisa.fflch.usp.br/files/inline-files/Duarte_2017_praxis_educativa.pdf 
 
Obs: na página do CEP-FFLCH - https://pesquisa.fflch.usp.br/textos-cep - há outras referências bibliográficas.

Link para a reunião no Google Meets: https://meet.google.com/ycg-bnxo-kuy

Início:
46º Encontro Anual da ANPOCS

Sob a coordenação da Profa. Dra. Helena Sampaio (Unicamp, ex-NUPPs), haverá uma mesa na ANPOCS no próximo dia 19/10 às 9h30 em "HOMENAGEM A EUNICE DURHAM". Participam também do encontro os professores doutores José Álvaro Moisés e Simon Schwartzman, (ambos ex-diretores do NUPPs), Yvonne Maggie (antropóloga e amiga) e Antônio Augusto Arantes (UNICAMP e ex-orientando dela).